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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Os 25 anos da Tribo de Jah

Por Khalil Gibran, do Brasil 247:
A banda não é assim tão desconhecida, porém, você conhece sua obra e sua história? O grupo que contribuiu de forma significativa para que a cidade de São Luís – MA fosse reconhecida como a “Jamaica brasileira”, chega aos 25 anos de carreira com 14 discos, 02 dvds, turnês pela Europa e uma independência bem articulada que o mantém circulando por todo o território nacional.
A história da Tribo de Jah iniciou-se na Escola de Cegos do Maranhão, onde se conheceram cinco músicos, sendo quatro deles cegos e um com visão parcial. Neste lugar viviam em regime de internato e lá começaram a desenvolver o gosto pela música, improvisando instrumentos e descobrindo timbres e acordes. Posteriormente, os amigos formaram uma banda e passaram a realizar shows nos bailes populares da capital e outras cidades do interior do estado, fazendo covers de seresta, reggae e lambada.
Banda Tribo de Jah foi formada com membros da Escola de Cegos do Maranhão
Nessa mesma época, aportava na ilha Fauzi Beydoun – até então radialista – paulista da cidade de Assis que trazia, além da excentricidade do nome que sua descendência libanesa e italiana lhe conferia, um timbre de voz único, que conquistara o público da ilha.
O movimento do reggae crescia rapidamente no Maranhão e as famosas “radiolas” – potentes equipamentos de som que eram utilizados para festas de reggae em clubes da cidade – já tomavam conta do cenário cultural local. Nesse meio tempo, Fauzi também foi dono de “radiola” e, carismático por natureza, tornara-se uma figura muito querida na cidade, o que o impulsionou a se aventurar num sonho antigo: montar uma banda de reggae.
O radialista soube de alguém que estava vendendo os instrumentos de uma banda de baile, mas o que ele não sabia é que com a venda desses equipamentos, os músicos Frazão, Neto Enes, Aquiles Rabelo, João Rodrigues e Zé Orlando ficariam desempregados. Fauzi resolveu, então, convidá-los para partilhar um sonho ousado: montar uma banda de reggae roots. Convite aceito de cara. Começaria aí uma história de luta, superação e sucesso.
Fundada no ano de 1986, sem gravadora, sem dinheiro, sem referência nacional no estilo e com cinco músicos deficientes visuais, a Tribo de Jah levaria nove anos até conseguir gravar seu primeiro disco, “Roots Reggae” (1995), de forma totalmente independente. A essa altura, já haviam enfrentando graves dificuldades financeiras, vaias e outras barreiras que fizeram, por vezes, Fauzi e amigos pensarem em desistir de seguir com a banda, o que para a sorte da nossa música, não aconteceu.
Logo no primeiro disco, o grupo maranhense mostrava a que vinha, emplacando sucessos consecutivos em rádios sem nenhum investimento de “jabá” ou mídia televisiva. Canções como “Babilônia em Chamas”, “Regueiros Guerreiros” e “Neguinha” mostravam todo o potencial criativo do grupo e destacavam Fauzi como grande compositor com canções que traduziam toda a mensagem do reggae de amor, paz e libertação das mentes, aliadas a letras poéticas e melodias pegajosas. Seria uma questão de tempo para uma plataforma muito comum nessa época, ajudar a difundir a música da Tribo pelo restante do país. A fita cassete seria a grande aliada na divulgação do Roots Reggae.
Porém, ao contrário do que pensava a maioria das pessoas, o sucesso de um grupo não trouxe, de imediato, o devido retorno financeiro e o reconhecimento no meio artístico que se imaginava. Fauzi acumulou muitas histórias de moradias precárias em São Paulo, canos de produtores, inclusive até em grandes compras dos seus discos, ou mesmo shows com estruturas que chegavam a colocar em risco a integridade física da banda, mas o tempo passava e a cada disco que o grupo gravava um público maior ainda era arrebatado pela boa energia, que ficava ainda mais evidente durante as apresentações ao vivo.
Vencidas as dificuldades, a Tribo de Jah estabelecia-se como uma das bandas mais importantes da música brasileira, conquistando discos de ouro, fazendo turnês no exterior e descobrindo novas maneiras de sobreviver no mercado da era digital. Vale ressaltar também que a Tribo foi a primeira banda de reggae a incluir elementos da música nordestina em seus arranjos, gravações e composições.
Passados 25 anos a banda tem seu próprio escritório em São Paulo, produz todo o seu material promocional, realiza seus contatos com produtores em todas as partes do país e partirá, ainda em 2011, para o projeto mais ousado de sua carreira: a gravação do DVD acústico, comemorando seus 25 anos. Projeto que tenho a honra de dirigir.
Como músico, tive o prazer de dividir o palco com esses queridos amigos em algumas oportunidades. Como produtor, também pude realizar shows da banda e, principalmente, uma belíssima palestra com o grupo na cidade de Fortaleza, onde eles contaram toda a história de luta e superação da banda. Foi um momento emocionante com uma plateia repleta de pessoas com algum tipo de deficiência e que queriam ver ou ouvir, de perto, a história de como é possível realizar seus sonhos apesar de…
Porém, é sem nenhum pesar que o grupo relata, de forma bastante descontraída, toda sua experiência. Um momento que recomendo aos produtores e contratantes. Assim como o show maravilhoso, maduro e que traz em suas luzes e acordes valores que vão além da música. Um show que conta algo sobre amizade, respeito, amor, superação e sonhos bem sonhados.
Ah! Quase esqueci de falar: a Tribo de Jah é a maior banda de reggae do Brasil! E sou eu quem está dizendo. Não é eleita por nenhuma gravadora, revista Cult, ou canal de tv. Está eleita por mim e por você.
Para conhecer mais sobre a banda, baixar discos, clipes e outras peripécias, acesse: http://www.tribodejah.com.br
Blog Décio Sá.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

quarta-feira, 2 de março de 2011

Cantor tira a barba depois de três décadas

Foto: Edgar Souza/G1
imirante.com
SALVADOR - O cantor Bell Marques, do Chiclete com Banana, tirou a barba depois de manter o visual barbudo há mais de 30 anos. Ele tem 58 anos. A aparência do músico se tornou uma marca registrada, aliada ao uso das bandanas. A barba foi retirada em um evento patrocinado pela Gilette, no Unique Eventos, no Bairro Caminho das Árvores, em Salvador. O ator Malvino Salvador também deixou a barba para trás, ao lado da namorada Sophie Charlotte.
"Sou casado com Aninha há 30 anos. Fui o primeiro namorado dela. Ela só conheceu homem com barba, então, se eu tirar a barba, ela vai ter sorte, porque vai conhecer um outro homem sem barba. Todos os atores e atrizes trocam de visual radicalmente. Será que eu consigo. Lá em casa todo mundo ficou preocupado", disse Bell, antes de encarar a façanha.
"Vou fazer sucesso no carnaval. Gostei do resultado, o único probleminha é que o barbeiro passou o aparelho em um cravinho [sobre os lábios], nem sabia que tinha um e acabou sangrando um pouco", disse o músico.
Em 2009, Bell Marques já havia dito ao G1 que tinha medo de não ser reconhecido sem a bandana, a barba e o cabelo comprido e que tinha receio de cortá-los. O músico confessou, antes de se apresentar na primeira noite do Festival de Verão de Salvador daquele ano, que tinha medo de tirar a bandana em público e não ser reconhecido pelos chicleteiros. "A bandana virou uma marca muito forte. Quem olha para mim vê o Chiclete com Banana. Meu visual é tão forte que não preciso estar na mídia sempre", afirmou à época.
"Sem a barba o seu sorriso ficou mais destacado", disse a cantora Daniela Mercury, que compareceu ao evento. "Estou sentido tudo mais fresquinho. Precisei de ajuda aqui para fazer a barba e vou ver quem vai me ajudar a fazer a barba em casa. Nunca fiz a barba antes e vou ter dificuldade até para passar a espuma no rosto", disse Bell.
O grupo Chiclete com Banana , lançou três músicas candidatas a hit do carnaval deste ano. A primeira delas, "Meu coração voou", "Minha preta" e Chorarei amor", que também foram incluídas por Bell Marques no repertório carnavalesco. No ano passado, o Chiclete com Banana apostou nos hits "No Balanço do Chiclete" e "É Só Você Pedir".
Bell Marques estreia no carnaval de Salvador no bloco Nanabanana, no sábado (4), no circuito Dodô (Barra-Ondina).
"Meu primeiro carnaval em Salvador foi na Ondina, vendo o Chiclete com Banana. Era uma coisa muito curiosa, porque todos estavam na mesma onda, na mesma sintonia", disse o ator Malvino Salvador.
Filhos
Bell disse que incluiu no repertório carnavalesco a música "Minha vida", que é a canção de trabalho da banda Oito7nove4, dos meus filhos [Pipo e Rafa].
Na Mira.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Acidente com ônibus de banda mata um na Bahia, diz polícia

Acidente ocorreu no km 60 da BR-110, em Jeremoabo.
Pelo menos uma pessoa ficou gravemente ferida, segundo a PRF.

Um acidente com o ônibus do grupo Reginho e Banda Surpresa, conhecido pelo sucesso "Minha mulher não deixa não", causou a morte de uma pessoa, na madrugada desta quinta-feira (24), em Jeremoabo (BA), segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O acidente ocorreu no km 60 da BR-110.
De acordo com a PRF, o motorista do ônibus que transportava o grupo perdeu o controle do veículo. O ônibus saiu da pista e capotou. A vítima, segundo a polícia, seria Lenine Castro dos Santos, integrante da banda. O ônibus seguia do Rio de Janeiro para o Recife, com cerca de 25 pessoas, ainda de acordo com a polícia.
Segundo o delegado Cícero Gomes, da Delegacia de Jeremoabo, 13 pessoas sofreram ferimentos leves, e uma teve ferimentos graves: a dançarina Márcia Maria Alves de Oliveira. Ela foi socorrida e levada para o Hospital Nair Alves, e em seguida foi transferida para um hospital do Recife, onde deve fazer exames e passar por uma cirurgia em decorrência de uma fratura.
Mapa Jeremoabo (BA) (Foto: Arte/G1)
"O baixista da banda morreu. O empresário esteve aqui na delegacia para providenciar o registro do acidente e acompanhar o depoimento do motorista e de dois funcionários da banda, que prestaram os primeiros esclarecimentos", afirma Gomes.
Segundo o depoimento prestado pelo motorista do ônibus à polícia, ele dirigia o veículo da banda quando se deparou com outro ônibus ultrapassando uma carreta. "Ele puxou para o acostamento, perdeu o controle do veículo e capotou. Apenas ele [o motorista] e o produtor estavam usando o cinto de segurança e, por isso, sofreram menos lesões", diz o delegado.
Dois feridos, que foram levados para o Hospital Municipal de Paulo Afonso (BA), fizeram exames, foram medicados e liberados na manhã desta quinta-feira. Outros seis passageiros do ônibus foram levados para o Hospital Nair Alves, e três permanecem internados. O cantor Reginho, Reginaldo Alves da Silva, teve ferimentos e está em observação no Hospital Nair Alves.
obre a banda
Uma reportagem do Fantástico, exibida em 13 de fevereiro, mostrou a rotina de Reginho e Banda Surpresa, que ficou famosa com a música "Minha mulher não deixa não". A canção se transformou em um dos hits do verão de 2011 (veja o vídeo ao lado). O compositor Reginho fez a música inspirado por um problema doméstico. Um clipe na internet já foi visto por mais de um milhão de pessoas.
G1.COM

 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Filme sobre Leandro & Leonardo em 2012 nas telonas

 
Depois de Zezé Di Camargo & Luciano, Cazuza e até mesmo Frank Aguiar, agora será a vez da dupla Leandro & Leonardo ter sua história contada num longa-metragem. Em fase de pré-produção, o filme terá roteiro da novelista Glória Perez (em sua estreia na sétima arte) e produção de Diogo Boni e Angelo Salvetti, da D&B Filmes.

Interpretando o papel de Leonardo, outro estreante nas telonas: o galã de novelas Bruno Gagliasso. Já o ator que interpretará o saudoso Leandro ainda não foi definido. "Não Aprendi Dizer Adeus", um dos maiores sucessos da dupla, provavelmente será o título da produção, que deve estrear apenas em 2012.  
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Beth Carvalho planeja CD de inéditas

 
Após quase dois anos se recuperando de uma fissura do sacro, em decorrência de artrose no fêmur, a cantora Beth Carvalho retornou aos palcos no último sábado, com uma aplaudida apresentação no Sesc Rio Noites Cariocas. O espetáculo simbolizou o início de uma nova etapa da carreira da Madrinha do Samba, que já faz planos para 2011: "Estava contando os dias para ter forças e reiniciar meu trabalho. É preciso energia para retomar uma carreira. Finalmente, estou cheia de gás para realizar muitos projetos ainda", conta.

Entre estes próximos projetos, aparece o lançamento do novo álbum de inéditas da sambista, "Brasileiríssima", o 36º trabalho de sua discografia. O CD marca o reencontro da cantora com o produtor musical Rildo Hora, que assinou a produção dos mais importantes discos gravados por ela nos anos 70. O novo álbum terá canções assinadas por alguns dos maiores compositores do samba.
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O sabor do gesto de Zélia Duncan em DVD


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A cantora Zélia Duncan gravará um DVD baseado no espetáculo "Pelo Sabor do Gesto". O registro acontece em março, no Theatro Municipal de Niterói. O local é o mesmo onde a artista deu início a sua atual turnê, em julho de 2009. Com direção da atriz Ana Beatriz Nogueira, o show "Pelo Sabor do Gesto" é baseado no CD de mesmo nome, lançado em 2009.