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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Cantor Chris Brown diz que não é 'monstro'


O cantor Chris Brown disse em mensagem de vídeo divulgada nesta semana pela Internet que não se considera "um monstro". Ele deve faltar na audiência de quinta-feira num tribunal de Los Angeles, onde é réu por ter agredido sua namorada, a cantora Rihanna. No vídeo postado no site www.justin.tv, e que ganhou repercussão na quarta-feira, Brown não cita a cantora nominalmente. Mas o cantor de 20 anos, intérprete dos hits "Kiss kiss" e "Run it", parece tratar das acusações de que agrediu Rihanna em fevereiro, dentro de um carro em Los Angeles, na véspera da cerimônia do prêmio Grammy.

"Só quero dizer 'E aí?', porque andei sumido", disse Brown no vídeo, na sua primeira manifestação sobre o incidente depois de uma breve declaração em fevereiro. O rapper aproveita para anunciar que tem um novo disco sendo produzido: “Meu novo álbum deve sair logo. Já estamos trabalhando nele. Vai se chamar ‘Grafitti’. Vai ter tudo nele, então estejam preparados. Devo lançar um single no verão”.

'Monstro'

"Todo mundo que (me) odeia, apenas odeia. Todos os meus fãs de verdade, amo todos vocês. Eu não sou um monstro", afirmou.

Nenhum assessor de Rihanna foi localizado para comentar o vídeo.

Brown é acusado de ter agredido Rihanna "pelo uso de uma força capaz de produzir grandes lesões corporais", e de ameaçar cometer um crime "que resultaria na morte e em uma grande lesão corporal". Ele pode ser condenado a até quatro anos de previsão. Em uma audiência preliminar, ele se declarou inocente. Em fevereiro, uma semana depois do caso, ele divulgou nota dizendo que "as palavras não conseguem começar a expressar como lamento e me entristeço pelo que veio a público". Ele acrescentou que buscara apoio psicológico. Na audiência de quinta-feira, o advogado Mark Geragos deve contestar as acusações, alegando que uma foto de Rihanna feita pela polícia após a agressão não poderia ter vazado para a imprensa. A imagem mostra a cantora com os olhos fechados e o lábio inferior inchado ensanguentado.

Da Reuters

Eminem volta ao topo das paradas dos EUA com ‘Relapse’


O novo álbum de Eminem, ‘Relapse’, vendeu mais cópias nos EUA na primeira semana de lançamento do que qualquer outro álbum neste ano.
A Nielsen SoundScam diz que o primeiro disco do rapper de Detroit em quase cinco anos vendeu 608 mil unidades.
‘Relapse’ é o quinto álbum de Eminem a ficar em primeiro lugar na semana de lançamento. Seu último disco, ‘Encore’ (de 2004) vendeu 711 mil cópias na sua primeira semana e 5,1 milhões de unidades no total.
O primeiro lugar da semana passada, “21st century breakdown” do Green Day, ficou em segundo lugar, adicionando 166 mil cópias às 215 unidades que a banda vendeu na sua primeira semana de vendas.
Clic no link e baixe o album "Relapse" do Eminem: http://www.4shared.com/file/88368988/b44341f3/Eminem-BeforeTheRelapse_2009_bydinho.html?s=1
Da AP

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Leilão traz objetos pessoais de Elvis Presley e Marilyn Monroe



Objetos de Elvis Presley e Marilyn Monroe vão a leilão nos dias 26 e 27 de junho em Las Vegas, em um evento realizado pela casa de leilões Julie’s. Entre os itens leiloados estão um quadro de Elvis (dir.) com o seguinte autógrafo: “Para o Dr. Nick, Meu amigo e Médico. Sinceramente, Elvis Presley”. Também estará a venda um frasco do remédio Benadryl, receitado para Elvis um dia antes de sua morte, no dia 15 de agosto de 1977. (Foto: AP)


O roupão à direita pertenceu a Marilyn Monroe e, segundo a Julie’s, foi o último item de vestuário usado pela atriz antes de sua morte. Também segundo a casa de leilões, o maiô à direita foi feito por William Travilla e seria usado durante a cena em que canta “Diamonds are a girls best friend” no filme “Os homens preferem as loiras”, mas foi considerado inapropriado pelos censores da época. (Foto: AP)

Embalagem de remédios de Elvis e maiô de Marilyn estão à venda.
Casa de leilões Julien’s vai realizar o evento em junho.

Da AP

Primeira vencedora do ‘American idol’ diz que chora ao ouvir Susan Boyle


Kelly Clarkson, vencedora da primeira temporada do ‘American idol’, em 2002, afirmou ser fã da maior revelação da TV britânica nos últimos tempos, Susan Boyle. A cantora se une a um grande grupo de celebridades que já admitiram publicamente admirar a competidora do ‘Britain’s got talent’, entre elas Oprah Winfrey e Demi Moore.
Com voz poderosa, Boyle virou sensação na internet aos 47 anos, quando o vídeo de sua apresentação no programa de calouros britânico foi visto por milhões de pessoas no YouTube. “Ela é ótima. Choro sempre que a ouço cantar”, afirmou Clarkson em Hong Kong, dizendo que a versão de “i dreamed a drem” apresentada por Boyle é linda.

Da AP

Junho tem temporada de bandas indies no Brasil


Junho vai ser um bom mês para os fãs de indie rock brasileiros, com apresentações de artistas como Matt & Kim, No Age, The Teenagers, The View e Jens Lekman no país.

A temporada começa em Porto Alegre, com o Parc Festival, nos dias 5, 6 e 7 de junho. A primeira noite, no dia 5, tem Matt & Kim e No Age (além de um set dos franceses do The Teenagers) em diferentes casas noturnas da cidade, no projeto Kidults. O The View toca no dia 6 e o Teenagers no dia 7 no Underage Stage no palco oficial do festival. Os ingressos variam entre R$ 25 e R$ 30 – mais informações no site oficial do festival: http://www.cocacolaparc.com.br/

Algumas dessas bandas também tocam em São Paulo, em outro festival, o Popload Gig, nos dias 6 e 7 na casa noturna Clash. Os duos norte-americanos Matt & Kim e No Age tocam no dia 6, e os escoceses do The View fazem show no dia 7. Os ingressos custam R$ 40 até o dia 5 de junho, e podem ser comprados na American Apparel (Rua Oscar Freire, 433).
Já o sueco Jens Lekman, que esteve no Brasil em 2006, volta ao país para uma turnê passando por São Paulo (no dia 13 de junho), Porto Alegre (14), Recife (16) e Curitiba (17) – e ainda segue para Buenos Aires na Argentina (19) e Santiago no Chile (20). No momento, apenas ingressos para a capital paulista já estão à venda: custam R$ 30 e podem ser comprados no Studio SP (Rua Augusta, 591 – telefone: 11-3129-7040).

Do G1, em São Paulo

terça-feira, 26 de maio de 2009

Andrea Bocelli canta pelas vítimas de terremoto na Itália

Uma visão geral do Coliseu mostra o tenor de ópera italiano Andrea Bocelli se apresentando com a Orquestra Sinfônica de Abruzzo em Roma nesta segunda-feira (25). (Foto: AFP)

O concerto de caridade para uma plateia de apenas 380 pessoas vai ajudar na reconstrução do conservatório atingido pelo terremoto em Áquila em abril deste ano. (Foto: AFP)

Paul McCartney exige que Google retire sua casa de serviço de mapas


Sir Paul McCartney ficou furioso com o Google, depois de descobrir que fãs podiam ter acesso on-line à localização da sua mansão multimilionária, em Londres, pelo serviço Street View, oferecido pela gigante da internet.

"Ele ficou transtornado quando ouviu que usuários do Google podiam ter uma visão em 360 graus da sua propriedade", informou uma fonte ao jornal "The Sun", em reportagem publicada na sexta-feira (22).
De acordo com a publicação, a equipe de segurança do cantor, de 66 anos - que monitora o acesso ao lar do ex-beatle 24 horas por dia - levou a reclamação diretamente ao Google tão logo teve conhecimento sobre o fato.

Na propriedade, comprada em 1965 por 40 mil libras, McCartney compôs clássicos dos Beatles, como "Penny Lane", "Getting Better" e "Hey Jude". Em 1967, foi construído no jardim da mansão um templo de meditação, continuou o "Sun". Logo após o incidente, o porta-voz do Google afirmou que a partir de agora qualquer um poderá remover sua casa do site, com um simples clique. "Desde o lançamento do Street View, milhões já usaram [o serviço] e a ampla maioria está muito feliz de ver sua casa incluída [na ferramenta]". O serviço Google Street View, que permite aos usuários fazer passeios virtuais com visão de 360 graus, vem provocando polêmica desde que foi lançado no Reino Unido, em março, lembrou o "Daily Mail". Além das queixas de violação de privacidade com a transformação do Reino Unido em um "país Big Brother", muitos também manifestaram o receio de que o serviço pudesse ser usado por assaltantes, na preparação de crimes, enquanto outros reclamaram que seus rostos não foram disfarçados em imagens disponíveis na ferramenta.
Do G1, no Rio

Amy Winehouse é cortada de álbum-tributo a Quincy Jones


Amy Winehouse não participará de um ábum-tributo a Quincy Jones, de acordo com reportagem do site especializado “NME”. O compositor e produtor musical teria limado a cantora da lista de celebridades que farão parte do projeto depois de ter esperado mais de um ano por sua contribuição.

“A música não foi terminada e ela não está por perto. Então, infelizmente, não há nada que possamos fazer”, afirmou o cantor e produtor Mark Ronson, responsável pelo disco. O projeto poderia colocar Winehouse lado a lado com um dos mais famosos colaboradores de Jones, Michael Jackson. De acordo com uma fonte não-identificada, o terrível show da cantora em St. Lucia, onde ela errou muitas letras, fez com que a organização do projeto se conscientizasse de que a canção sob sua responsabilidade dificilmente viraria realidade. Na semana passada, a cantora foi internada pela terceira vez em três meses. De acordo com os tabloides, o motivo seguia sendo o mesmo:excesso de bebida. Ela permanece em St. Lucia.

Do G1, em São Paulo

sábado, 23 de maio de 2009

Polícia investiga morte de Lucy Gordon, atriz de 'Homem-Aranha'


A morte da atriz de Homem-Aranha 3, Lucy Gordon, que foi encontrada em seu apartamento em Paris, nesta quarta-feira (22/5), está em processo de investigação pólicial.

De acordo com o site da revista People, a britânica, que aparentemente cometeu suicídio, faria 29 anos nesta sexta-feira - fato que deixa os parentes e amigos mais perplexos.

A agente de Lucy disse que ela era brilhante, generosa e que todos sentirão muita falta dela.

A polícia de Paris interrogou um amigo da atriz, que diz a ter encontrado. De acordo com o The Times, de Londres, detetives locais teriam desconsiderando a hipótese de crime.

"Nós sempre fomos orgulhosos dela e de suas realizações. Nós a amamos muito. Ela foi a luz de nossas vidas. Era adorável e sempre pensava nos outros antes. Ela foi uma ótima filha. Nós estamos, obviamente, devastados", declarou o pai de Lucy, Richard Gordon, à imprensa britânica.

Redação Terra

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Cantor Morrissey comemora 50 anos nesta sexta


O cantor britânico Steven Morrissey comemora meio século de vida nesta sexta (22), em meio a sua turnê mundial e muitas dúvidas sobre sua saúde.
É impossível falar de Morrissey sem fazer referência ao famoso grupo que ele liderou nos anos 80, o The Smiths.
A peculiar e inconfundível personalidade do cantor definiu a banda de Manchester. Morrissey era vaidoso, excêntrico, cheio de manias e caprichos. Sua voz magnética e o surrealismo de suas letras serviram de exemplo, nem todos satisfatórios, para bandas atuais.
"Mozzer", como é chamado, comemora seu aniversário em um momento que, apesar de estar em turnê mundial, tem adiado vários shows "por motivos de saúde" que têm intrigado seus fãs.
Morrissey teve que cancelar várias apresentações que ia fazer em Londres por recomendações de médicos, que disseram que o cantor deve ficar em repouso.
Os incontáveis fãs que ainda sonham com uma reunião dos "Smiths" - que não ocorrerá, como o artista afirmou diversas vezes - aguardam notícias.
Nos EUA, o cantor inglês já teve que cancelar os primeiros shows de sua turnê, em fevereiro, por não ter se sentido bem. Aparentemente, Morrissey teve algum problema nas cordas vocais. Mas depois de sua recuperação, arrancou elogios da crítica em apresentações extraordinárias.
Mais tarde, os organizadores tiveram que cancelar outras duas apresentações antes de sua turnê na Europa, onde milhares de seguidores ficaram com ingresso na mão e sem show no Royal Albert Hall, em Londres, horas antes de Morrisey subir ao palco.
Mas não foi só sua condição física que fez com que Morrissey fosse notícia nos últimos meses. O artista, vegetariano confesso, deixou o público boquiaberto ao deixar o palco do Festival de Coachella antes do final do show, por ter sentido cheiro de hambúrguer.
Os mesmos fãs que esperam alguma novidade sobre a saúde do cantor receberam com reações contrárias seu último trabalho - o nono de sua carreira solo -, que foi lançado há poucos meses.
'Years of refusal'
Das críticas mais impiedosas aos elogios mais arrasadores, o CD foi considerado um dos melhores trabalhos produzidos pelo cantor. "Years of refusal" é um álbum cheio de seus frequentes terremotos emocionais, amores não correspondidos, uma pitada de The Smiths e mais acordes de guitarra que o habitual.
Não é novidade que comparem seus trabalhos com os discos que gravou com os Smiths. O álbum contou com Jerry Finn - que morreu no ano passado -, produtor de "You are the quarry"(2004), e com a participação da vocalista do Pretenders, Chrissie Hynde, na música "Shame is the name".
Se Madonna chegou aos 50 com shorts mais curtos do que nunca, apesar da saúde debilitada, Morrissey continua provocante como sempre.
Da EFE

Morre cantor e compositor Zé Rodrix


Morreu, na noite da quinta-feira (21), em São Paulo o cantor e compositor Zé Rodrix. Ele é o autor da música "Casa no campo", grande sucesso gravado por Elis Regina. Outra composição de sucesso dele é a musica “Soy latino americano”
Zé Rodrix estava em casa, com a família, quando passou mal. Ele foi levado às pressas ao Hospital das Clínicas, na capital paulista. O artista tinha 61 anos e, segundo a mulher, estava muito bem de saúde. O velório acontece em São Paulo a partir das 17h desta sexta-feira (22), na GLESP (Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo), na Rua São Joaquim 138. O enterro deve ser realizado no sábado (23), ainda sem local e horário definidos.

Zé Rodrix surgiu para o grande público nos festivais de música dos anos 60 – defendeu a música “Ponteio” ao lado de Edu Lobo e Marília Medaglia em 1967, no III Festival de Música Popular Brasileira. Mas foi na década de 70, época de maior produtividade na música brasileira, que Zé Rodrix deixou sua marca. Junto com Sá e Guarabyra, criou o chamado “rock rural” – nessa época, compôs com Tavito o grande sucesso “Casa no campo”. Cantou com Elis Regina e com o grupo Joelho de Porco. É dele também a canção “Soy latino americano”, e outras baladas ao piano. Publicitário, Rodrix passou a se dedicar na década de 80 à criação de jingles para comerciais, até que em 2001 se reuniu com os antigos companheiros Sá e Guarabyra, lançando um CD comemorando os 30 anos de carreira. O cantor deixa mulher, seis filhos, dois netos e uma coleção de inesquecíveis canções.
Click no link e baixe a musica "Casa no campo" na voz da Elis Regina: http://www.4shared.com/file/88013657/79bb4cad/Elis_Regina_-_Casa_no_campo.html?s=1
Do G1

Vocalista do Coldplay diz que processos por plágio ‘inspiram’ a banda


Chris Martin, vocalista da banda Coldplay, disse no site oficial do grupo inglês nesta quinta-feira (21) que o fato da banda ser processada por suposto plágio está ajudando o cantor a se tornar um melhor compositor. “Algumas pessoas estão processando a gente neste momento e, apesar de ter sido um pouco deprimente no momento, agora isso se tornou realmente inspirador”, desabafou Martin. “Você pensa – ‘Certo, se todo mundo está tentando levar a nossa melhor música, então precisamos escrever 25 outras que sejam melhores ainda’”, explica. O Coldplay está sendo processado por Joe Satriani, que diz que a música “Viva la vida”, do álbum homônimo da banda de 2008 é um plágio de “If I could fly”, faixa lançada pelo guitarrista em 2004. Além de Satriani, o cantor folk Yussuf Islam (ex-Cat Stevens) disse que a canção na verdade seria plágio de sua “Foreigner suite”, de 1970. Mas Martin não desanima: “E bem naquele ponto em que eu estava pensando em engordar e começar a ficar mais complacente, eu encontro mais inspiração. Agora nós temos mais coisas para provar do que antes”, conclui.
Do G1, em São Paulo

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Cantora Natalie Cole recebe rim novo em Los Angeles


A cantora de R'n'B Natalie Cole, que vem travando uma batalha contra a hepatite C, recebeu um rim novo em Los Angeles e está passando bem, anunciou sua porta-voz nesta quarta-feira (20).
Natalie Cole, que tem 59 anos e é filha do lendário cantor Nat "King" Cole, foi submetida a uma cirurgia no Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, na terça-feira. O rim veio de um doador que morreu, disse a porta-voz em comunicado.
Natalie Cole vinha fazendo diálise três vezes por semana desde setembro, ao mesmo tempo em que fazia turnê mundial para promover seu novo álbum, "Still unforgettable".
De acordo com o comunicado, a cantora passará os próximos três a quatro meses se recuperando da cirurgia, o que a obrigará a adiar sua turnê do verão americano.
Natalie Cole revelou o diagnóstico de hepatite C em julho passado, dizendo que provavelmente contraiu a doença hepática devido ao uso de drogas mais de 30 anos atrás.
A hepatite C é uma doença infecciosa transmitida pelo sangue, que pode causar a inflamação do fígado e, em casos extremos, câncer do fígado. Geralmente é contraída através de transfusões de sangue contaminado ou pela injeção ou inalação de drogas.
Natalie Cole recebeu nove prêmios Grammy numa carreira musical de 30 anos que inclui álbuns como "Everlasting" e "Unforgettable ... With love", no qual, com a ajuda de tecnologia eletrônica, cantou um dueto com seu falecido pai.
Da Reuters

Azarão vence 'American Idol' em final que teve quase 100 milhões de votos

O estudante Kris Allen venceu a oitava edição do popular concurso de calouros American Idol, dos Estados Unidos. Segundo o apresentador, Ryan Seacrest, o programa recebeu "quase 100 milhões" de votos na final do concurso, que foi ao ar na quarta-feira (20).
O número exato não foi divulgado. Na edição do ano passado, o programa recebeu 97,5 milhões de votos.
saiba mais
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O jovem de 23 anos do Estado de Arkansas, derrotou Adam Lambert, de 27 anos, que era favorito para vencer a competição.
"Me desculpem, eu nem sei o que sentir agora. Isso é louco", disse ele, após a vitória. Allen parecia não acreditar no resultado.
Entre as músicas cantadas por Allen estavam os clássicos "Ain't no sunshine", de Bill Withers, e "What's going on", de Marvin Gaye.

Favoritismo
Lambert era considerado favorito desde as primeiras fases do concurso, quando recebeu elogios dos jurados por sua voz potente e dramática.
Apesar do favoritismo, Lambert não se mostrou abalado pela derrota.
"Para mim, o que importa não é o que aconteceu hoje à noite, é o que acontecerá amanhã", disse ele.
Durante a final, que durou duas horas, Lambert cantou ao lado do conjunto Kiss, e Allen apresentou-se com Keith Urban. Depois ambos cantaram "We are the champions", ao lado do conjunto Queen.
O programa também teve apresentações de Black Eyed Peas, Cyndi Lauper, Carlos Santana e Rod Stewart.
A final deste ano foi semelhante à da edição do ano passado do American Idol, quando David Cook venceu David Archuleta, que havia recebido elogios eloquentes do jurado Simon Cowell.
A derrota no American Idol não é necessariamente um impedimento nas carreiras dos cantores. Os músicos Chris Daughtry e Jennifer Hudson , que não ficaram nem entre os finalistas em edições anteriores do programa, lançaram carreiras de sucesso. Hudson chegou até a participar de um filme e a ganhar um Oscar.
Da BBC

Banda McFly inicia turnê de shows pelo Brasil


Depois de se apresentar no país em outubro de 2008, lotando shows em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, a banda inglesa de pop-rock McFly retorna ao Brasil para uma extensa turnê que passará por sete capitais. A maratona começa nesta quinta (21), no Studio 5, em Manaus. O grupo segue então para Fortaleza, onde se apresenta sábado (23), no Siara Hall. Depois, é a vez do Recife, com um show no Chevrolet Hall, domingo (24).
Dia 26 de maio o McFly faz show em Brasília, no Ginásio Nilson Nelson; em São Paulo eles se apresentam nos dias 28 e 29 no Via Funchal; no Rio de Janeiro o show acontece dia 30 de maio, no Vivo Rio. A última escala será em Porto Alegre, dia 2 de junho, no Teatro do Bourbon Country.
O retorno da banda ao país acontece graças aos fãs brasileiros, que recolheram milhares de assinaturas em um abaixo-assinado organizado pela internet.
Originária de Londres, a banda é formada por Tom Fletcher (vocalista e guitarrista), Danny Jones (vocalista e guitarrista), Dougie Poynter (vocalista e baixista) e Harry Judd (baterista).
O grupo ganhou fama mundial em 2004 e se tornou a banda mais jovem a ter um álbum de estréia em primeiro lugar no Reino Unido.
O trabalho mais recente da banda é "Radio: active", que foi distribuído gratuitamente como um complemento do jornal "The Mail on Sunday", em julho de 2008.
McFly no Brasil
Manaus
Quando: quinta (21), às 21h
Onde: Studio 5, Av Rogrigo Otávio, 3355, Distrito Industrial, tel. (92) 3216-3518 Quanto: R$ 100 e R$ 150
Fortaleza
Quando: sábdo (23), às 23h30Onde: Siara Hall, Av. Washington Soares, 3199, tel. (85) 3278-8400Quanto: R$ 80 e R$ 200
Recife
Quando: domingo (24), às 17hOnde: Chevrolet Hall, Av Agamenon Magalhães, s/n, tel. (81) 3427-7500 Quanto: R$ 80 a R$ 1.200
Brasília
Quando: terça (26), às 20h30Onde: Ginásio Nilson Nelson, tel. 4003-1527Quanto: R$ 200 e R$ 400
São Paulo
Quando: quinta (28) e sexta (29), às 21h30Onde: Via Funchal, Rua Funchal, 65, tel. (11) 2198-7718 Quanto: R$ 150 a R$ 300
Rio de Janeiro
Quando: sábado (30), às 21hOnde: Vivo Rio, Av. Infante Dom Henrique, 85, tel. (21) 2272-2900 Quanto: R$ 150 a R$ 300
Porto Alegre
Quando: terça (2 de junho), às 21hOnde: Teatro do Bourbon Country, Av. Túlio de Rose, 80, tel. (51) 3375.3700
Quanto: R$ 80 a R$ 210
Click no link e baixe o album"Radio: active" do Mc Fly: http://www.4shared.com/file/55914681/657c8ab5/Radio_Active.html?s=1
Do G1, em São Paulo

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Canção de brasileiro supera Beatles e é música estrangeira mais tocada no Japão

O músico brasileiro João Carlos Rosman, conhecido como Kao Rosman, recebeu nesta quarta-feira (20), em Tóquio, o prêmio de compositor estrangeiro do ano da Sociedade Japonesa de Direitos dos Autores, Compositores e Editores (Jasrac, na sigla em inglês) pelo sexto ano consecutivo.
A canção "Zoom zoom zoom" é a música estrangeira mais executada no Japão há seis anos consecutivos, seja em comerciais de tevê, rádio ou em caraoquê, e portanto a que rende mais direitos autorais.
Ano passado, a composição brasileira ficou à frente de "What a wonderful world", imortalizado na voz de Louis Armstrong, e de "Top of the world", do The Carpenters. Na lista das 10 mais executadas estão ainda clássicos como "Fly me to the moon", de Frank Sinatra, e "All you need is love", dos Beatles.

Comercial de carros
Rosman, que vive no Rio de Janeiro, não revela o quanto teria recebido pelos direitos autorais da música campeã no Japão.
"Nem eu sei", desconversa. "Ganhei o suficiente para não me preocupar pelo resto da minha vida", disse à BBC Brasil o brasileiro, que usa esse dinheiro para investir na sua banda, a Serapis Bey, que tem sua base no Rio de Janeiro.
"Zoom zoom zoom" foi composta originalmente em 1995 para o filme "Only the strong" (Esporte Sangrento, no Brasil).
Mas a popularidade da música se deve à campanha publicitária da Mazda, que começou a usar a composição nos comerciais de TV e rádio no Japão em 2000.
"Acabou se tornando o hino da fabricante de carros", disse Rosman.
Segundo os representantes da Jasrac, nunca na história da indústria musical do Japão uma música estrangeira conseguiu ficar tanto tempo no topo do ranking.

Carreira
O músico conta que esta foi a composição de maior sucesso na sua carreira. Ele já compôs mais de 100 músicas, principalmente para teatro, filmes e comerciais de TV, no Brasil e no exterior.
"Quando eu era mais novo, queria ser igual o Morris Albert, que ganhou muito dinheiro com a música Feelings", conta.
"Agora, minha música faz bastante sucesso e também já ganhou versões em vários idiomas. Então, acho chegou a minha vez", comemora.
Agora, Rosman se prepara para lançar a música no Brasil.
"Estamos trabalhando com a banda Serapis Bey para o CD chegar ao mercado esse ano", conta.
A Serapis Bey - que significa "senhor Serapis", um ser da mitologia egípcia ligada à música -, liderada por Rosman, nasceu em 1977, no Rio.
Da BBC

Amy é internada pela terceira vez em três meses por causa de bebida, diz jornal

Amy Winehouse foi levada ao hospital pela terceira vez em três meses, por problemas causados por bebidas alcoólicas, informou o jornal “The Sun”, nesta quarta-feira (20). A cantora se sentiu mal em sua casa, na ilha de Santa Lucia, no Caribe. Preocupados, amigos que a acompanhavam chamaram uma ambulância. Amy foi liberada no mesmo dia. Esta é a segunda vez que ela acaba no hospital apenas neste mês; ela teve problemas anteriores em 2 de maio. Ainda de acordo com o jornal inglês, a cantora tem um show –que teoricamente marcaria seu retorno aos palcos– agendado em Londres para 31 de maio. Resta saber se ela aparecerá.
Amy teve problemas recentemente no Santa Lucia Jazz Festival, onde chocou o público com uma apresentação cheia de erros. De acordo com o “The Sun”, comenta-se que o show na Inglaterra pode ser adiado, pois a atriz já provou que não tem condições de pisar num palco.
Um documentário sobre a agitada estadia da cantora no Caribe está sendo realizado e deve chegar à televisão em breve, ainda neste ano. Segundo o site “NME”, o filme intitulado “Saving Amy” foi rodado por Daphne Barak, que recentemente passou um tempo com a cantora na ilha.
Do G1, em São Paulo

Conheça dez grupos famosos formados por irmãos

Os Jonas Brothers, que vêm ao Brasil para tocar no Rio de Janeiro e em São Paulo no sábado (23) e domingo (24) respectivamente, estão longe de ser o primeiro grupo musical familiar da história do pop – a música country e o gospel norte-americano estão cheios de famílias cantando, gravando e fazendo shows juntos durante boa parte do século XX.
Um exemplo é a Carter Family, que começou com Alvin Carter, sua esposa Sara Carter e a irmã dela, Maybelle Carter (que era casada com Ezra, irmão de Alvin) – e depois incluiu outros membros da família, como a filha de Maybelle, June Carter, que se tornaria esposa de Johnny Cash. Muitos desses grupos são formados apenas por irmãos, assim como os Jonas Brothers - um dos mais famosos foram os Everly Brothers, pioneiros do rock n’ roll que influenciaram várias gerações, incluindo grupos de irmãos como os Bee Gees e os Beach Boys. No soul, uma das famílias mais famosas foram os Jackson 5, que contavam com o enorme talento do irmão mais novo Michael – assim como Nick é o principal compositor dos Jonas Brothers. No Brasil, os grupos de irmãos são uma tradição na música sertaneja, com duplas que vão desde Tonico e Tinoco a Chitãozinho e Xororó – e a tradição continua com o casal de irmãos de maior sucesso da música brasileira, Sandy e Junior, filhos de Xororó.
Amauri Stamboroski Jr. Do G1, em São Paulo

terça-feira, 19 de maio de 2009

Padre que agarrou maratonista brasileiro pode enfrentar Susan Boyle


O padre irlandês Neil Horan, que agarrou o atleta Vanderlei Cordeiro de Lima quando este liderava a prova da maratona nas Olimpíadas de Atenas em agosto de 2004, foi aprovado na primeira fase do programa de talentos britânico que revelou o fenômeno da internet Susan Boyle.
Horan, que perdeu a batina em 2005, se apresentou no "Britain's Got Talent", no sábado (16), com uma dança folclórica irlandesa.
Ao se apresentar, Horan foi aprovado por dois dos três jurados (exceto Simon Cowell) e passou para a próxima fase do programa exibido pelo canal britânico ITV1.

Os produtores do programa afirmaram que os atos passados de Horan, como o episódio envolvendo o maratonista brasileiro em 2004 e a invasão de uma corrida em Silverstone, foram descobertos apenas depois da participação do ex-padre.
Horan participou das audições "para mostrar seu talento na dança folclórica irlandesa e seu passado foi descoberto apenas depois de sua apresentação", afirmou a companhia Talkback Thames em uma declaração.
"Em nenhum momento durante a filmagem Neil (Horan) mostrou qualquer outra motivação para estar nos testes, a não ser dançar", acrescentou a Talkback Thames.
"Portanto, acreditamos que não havia razão para não mostrarmos os testes de Neil."
Horan, por sua vez, disse ao jornal britânico Daily Mirror que estava "orgulhoso por representar a Irlanda e mostrar minha dança folclórica".

Exonerado
Em 2003 Neil Horan foi preso durante dois meses por conseguir ultrapassar os seguranças no circuito de Silverstone, Grã-Bretanha, e passar entre os carros durante uma corrida usando roupas tradicionais e carregando placas com temas religiosos.
Em agosto de 2004, vestido com o mesmo tipo de roupa, Horan invadiu a maratona nas Olimpíadas de Atenas e empurrou o corredor Vanderlei Cordeiro de Lima para a sarjeta, quando o brasileiro liderava a prova.
O episódio em Atenas pode ter roubado a medalha de ouro do Brasil. Quando foi agarrado, Vanderlei se atrasou na maratona, mas acabou completando a prova em terceiro lugar.
Da BBC

Fãs cercam hotel do Jonas Brothers em Lima

A polícia teve de ser chamada no domingo (17) para controlar centenas de adolescentes e jovens nas proximidades do hotel onde o grupo Jonas Brothers está hospedado em Lima, no Peru.
Autoridades bloquearam o trânsito em frente ao Marriot Hotel, onde mais de mil fãs do grupo esperavam ver Nick, Joe e Kevin. O trio postou no YouTube um vídeo feito na sacada do hotel, acenando para os fãs.
Dezenas de garotas acamparam em um estacionamente do lado de fora do hotel para ficarem mais próximas de seus ídolos.
Cerca de 60 mil pessoas assistiram ao primeiro show da banda em Lima nesta segunda-feira (18). O trio postou em seu Twitter oficial uma foto da passagem de som.
Os Jonas Brothers voltam a se apresentar na cidade nesta terça (19).
A apresentação que o grupo faria no México foi adiada devido à nova gripe.
Do G1 em São Paulo, com agências

O jovem rapper Roderick Anthony Burton II, mais conhecido como Dolla, foi morto nesta segunda-feira (18) a tiros em um centro comercial de Los Angeles


O jovem rapper Roderick Anthony Burton II, mais conhecido como Dolla, foi morto nesta segunda-feira (18) a tiros em um centro comercial de Los Angeles, informou a empresa Sue Vannasing Company, que agenciava sua carreira.
Dolla estava junto com o rapper D.J. Shabbazz em Beverly Center, uma área comercial próxima a Beverly Hills, quando foi baleado na cabeça.
O rapper, de 21 anos e que nasceu em Atlanta (Geórgia), foi levado ao centro médico Cedars-Sinai, onde sua morte foi constatada.

A polícia informou que duas pessoas podem estar por trás do crime, que ocorreu às 15h10 locais (19h10 de Brasília). Os policiais informaram ainda que prenderam duas horas mais tarde um suspeito do assassinato, que tentava embarcar em um avião no Aeroporto Internacional de Los Angeles.
O artista tinha chegado na manhã de segunda à Califórnia e foi ao Beverly Center para fazer compras, disse a Sue Vannasing Company ao diário "Los Angeles Times". Segundo a empresa que cuidava da carreira do rapper, Dolla aparentemente tinha discutido com algumas pessoas ao chegar à cidade.
O cantor estava preparando seu primeiro álbum, que tinha lançamento previsto para o meio do ano.
Da EFE

Filho de Chitãozinho lança disco ‘country-rock’ com a banda Alison 4

Depois de quatro anos na estrada, o cantor Alison Lima, filho de Chitãozinho, lança seu primeiro disco à frente da banda Alison 4. A sonoridade do álbum, homônimo, terá ecos de Led Zeppelin, Bob Dylan e Bruce Springsteen, segundo os integrantes. “Nosso som é um country-rock, com alguns elementos do folk americano”, explica o herdeiro do sertanejo. O show de lançamento acontece nesta terça (19) no Na Mata, em São Paulo. No domingo (24), o grupo se apresenta no bar Kazebre, também na capital paulista. A produção do álbum ficou a cargo do veterano Reynaldo Barriga, parceiro de longa data de Chitão. O estilo do Alison 4 foi batizado pelos próprios músicos de ‘new country’ ou ‘rock roça’, devido aos instrumentos “rústicos” utilizados nas músicas, como banjo, mandolim, rabeca e até um órgão Hammond. Além de Alison Lima, o quarteto de Campinas inclui em sua formação o guitarrista Caverna, o baixista Zeca e o baterista Manu. Quase todas as composições do disco são assinadas por Alison e Zeca. As letras “apostam nos temas do dia a dia”. Além de músicas inéditas, a banda costuma tocar nos shows versões de Raul Seixas, Creedence Clearwater Revival, Simon & Garfunkel, entre outros, sempre com novos arranjos.
Do G1, em São Paulo

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Wanessa e Negra Li buscam rhythm and blues à brasileira





Cantora sexy de voz delicada vira parceira musical de rapper encrenqueiro e deixa sua baladinha pop com uma levada mais "hip hop". A fórmula usada à exaustão por musas do "rhythm and blues" como Jennifer Lopez, Beyoncé e Mariah Carey, demorou, mas finalmente ganhou versão brasileira. Com o toque de Midas de produtores que entendem de mercado, Wanessa Camargo, Negra Li e, ainda no forno, Karin Hils, seguem os passos das colegas americanas e se aventuram em uma cena pouco explorada por aqui.
Ja Rule, rapper desbocado que já rimou em faixas de J.Lo, Mariah e Mary J. Blige, é o mais novo amigo de infância de Wanessa Camargo. O americano e a "neta de Francisco" cantam "Fly", faixa em inglês que fará parte do próximo álbum da cantora, "Meu momento", com lançamento previsto para este mês.
A parceria pretende marcar uma virada na carreira de Wanessa. Em entrevistas recentes, a moça anunciou que deixará de usar o sobrenome do pai sertanejo em seus discos.
A mudança também incluiu o visual. Esqueça a moreninha comportada de cabelo escovado, pois, a Wanessa "só Wanessa", é loira platinada à la Kate Moss, usa modelitos descolados e acessórios cheios de brilho, no rastro das últimas tendências.
Foi assim, glamurosa, que apareceu ao lado de Ja Rule no clipe de "Fly". Lançado há pouco mais de um mês no YouTube, o vídeo ultrapassou a marca dos 976 mil acessos. A música também vai bem nas rádios: na última semana foi a 12ª mais executada nas FMs, segundo ranking do site Hot 100 Brasil.
Além das rimas de Ja Rule, a canção tem arranjos assinados por Deeplick, o nome da vez na cena pop. O produtor transformou em "hits de pista" faixas de Marisa Monte ("Não é proibido"), Seu Jorge ("Burguesinha") e Vanessa da Matta ("Não me deixe só").

Outra que virou parceira de rapper gringo foi Negra Li. A paulistana gravou com Akon, americano de origem senegalesa, a música "Beautiful" - faixa que também canta com a mexicana Dulce María, ex-RBD em início de carreira-solo.
Segundo a cantora, o convite para o dueto partiu do rapper. "Faz parte de uma estratégia da gravadora Universal para popularizar o Akon junto ao público latino", diz Negra Li, que no mês passado participou do videoclipe da faixa ao lado do americano. "Foi muito divertido. Eu já era fã antes de conhecê-lo".

Diferente de Wanessa, ela canta em português e garante que seu objetivo principal ao aceitar o convite de Akon não foi o mercado internacional. "Sou uma cantora de 'r&b', que é um estilo ainda difícil de ser digerido aqui. Tem gente que me classifica como uma cantora de rap, mas na verdade, me preocupo mais com a melodia", revela. "Espero que essa participação mostre que existe um 'r&b' brasileiro".

Negra Li conta que "adoraria convidar Kanye West e Snoop Dogg" para participar de seu próximo disco. "Sei que o Snoop fala muita bobagem machista, mas o ritmo e o tom de voz dele me agradam muito".

Assim como a artista, o produtor do coletivo de hip hop Instituto, Rica Amabis, vê potencial na cena "r&b" nacional. Mas faz ressalvas.

"É claro que há mercado para esse tipo de música. Principalmente se a propaganda e a execução nas rádios forem grandes", diz Amabis. "Mas não vejo nenhuma identidade brasileira nestas parcerias recentes: é música americana feita por brasileiros. Quero ver se o Akon ou o Ja Rule seriam capazes de cantar em cima de uma base de samba".

Temática

Rick Bonadio, produtor musical de fenômenos como Mamonas Assassinas, Charlie Brown Jr. e NX Zero, acredita que a colaboração de rappers internacionais enriquece a cena pop do país, mas alerta para "o perigo da cópia".

"O 'r&b' brasileiro ainda está no embrião. Acho que tudo deveria ser gravado em português, assim o risco de essas cantoras se tornarem clones de produtos estrangeiros é menor", opina.

Atualmente, Bonadio se prepara para lançar mais uma artista de 'r&b': Karin Hils.
A moça, ex-integrante do grupo Rouge, cantou no álbum de estreia do rapper goiano Túlio Dek, "O que se leva da vida é a vida que se leva" (2008).

"O disco da Karin terá participação de alguns MCs, mas não posso dizer quem são, ainda não fechamos nada", explica. "Também estou produzindo o trabalho de uma dupla de música eletrônica, O Pacto, que também deverá ter a colaboração de um rapper", adianta Bonadio, se referindo à banda formada pela ex-BBB Josy Oliveira e pelo músico Marlos Vinícius.

Além das faixas em português, Bonadio aposta em outro artifício para evitar o "efeito clone" em seus artistas de "r&b". Segundo ele, a temática das letras da cena americana não deve ser adotada por aqui. "Posar de rica e gostosa como a Beyoncé, que ainda fala um monte de bobagens, agrada aos americanos, mas aqui não cola. A cantora seria considerada metida, não teria aceitação", analisa. "E rapper pagando de poderoso, milionário e comedor também sofreria rejeição do público".

Bonadio aposta que a nova fase de Wanessa, apesar de cantar em inglês, abrirá caminho para toda uma geração de cantoras de 'r&b' nacional. "Pode ver que ela está glamurosa como a Beyoncé, mas na letra da música continua sendo a mesma menina comportada e romântica de sempre".
Dolores Orosco Do G1, em São Paulo

Porta-voz nega que Michael Jackson tenha câncer de pele


Um médico que diz ser porta-voz de Michael Jackson negou neste domingo (17) que o astro esteja sofrendo de câncer de pele. Dr. Tohme Tohme disse ao jornal "New York Daily News" que o rei do pop está em sua melhor forma.

"Ele está ótimo, em perfeita saúde... Ele não tem nenhuma doença", disse o homem em entrevista, reforçando que os rumores não são verdadeiros.

No sábado (16), o jornal britânico "The Sun" informou, citando uma fonte não-identificada, que Michael Jackson estava lutando "em segredo" contra um câncer de pele, mas que a doença não deveria impedi-lo de atuar nos 50 shows que tem programados para meados do ano em Londres.

Segundo o tabloide, os médicos teriam diagnosticado o câncer no "rei do pop" nas últimas semanas.
"Os exames de Michael mostraram sinais de câncer de pele em seu corpo e células que poderiam provocar câncer de pele no rosto", afirmou a fonte.
No início, Jackson, de 50 anos, ficou "muito preocupado", apesar de "os médicos terem garantido que podem tratá-lo (do câncer) e que se recuperará", disse o informante, acrescentando que Jackson quer voltar aos palcos em Londres.
O cantor visitou regularmente um dermatologista em Beverly Hills (EUA) com máscara e gorro, de acordo com o "Sun".
Segundo o jornal, Jackson também foi visto no Centro Médico Cedar-Sinai, em Los Angeles, que conta com um laboratório especializado em exames para detectar câncer.
Apesar de o artista tentar minimizar sua doença, a notícia causou inquietação entre os fãs, diante dos shows prometidos pelo cantor em Londres, que começarão em 8 de julho.
A última vez que o "rei do pop" se apresentou na capital britânica foi em 2006, quando discursou na cerimônia dos prêmios World Music, mas decepcionou os fãs ao cantar apenas um trecho da música "We are the world".
Essa visita foi a primeira aparição em público do cantor após ser absolvido de supostos crimes de abuso infantil em Los Angeles, no ano anterior.
Do G1, com informações da EFE

Stela Campos abandona o pop em direção à ‘sujeira’ em novo álbum


Com quase 20 anos dedicados à música independente brasileira, é tentador chamar a cantora e compositora paulistana Stela Campos de veterana. Líder da guitar band Lara Hanouska, também participou do projeto Funziona Senza Vapore ao lado de membros do Fellini. Em 1994 mudou-se para Recife e tornou-se figura importante na cena manguebit que tomava conta da cultura da cidade. Ainda assim, a carreira solo de Stela é recente – começou em 1999 com o disco “Céu de brigadeiro” – e chega ao quarto álbum, o recém lançado “Mustang Bar”, soando mais roqueira e experimental do que nunca. “É um desejo antigo fazer um disco roqueiro, psicodélico, que soe como uma banda ao vivo” explica a cantora. Diferente dos três primeiros álbuns, que soam como artesanato pop, muitas vezes carregados com efeitos eletrônicos, “Mustang Bar” é cru e direto: “Nós gravamos em poucas semanas, acho que todas as sessões de gravação somaram 48 horas. É o primeiro disco meu que não tem nenhuma participação especial”. A diversidade de influências é ampla, de Velvet Underground ao Tropicalismo dos Mutantes, passando pelo kraut rock alemão dos anos 70, chanson francesa e o pós-punk mais experimental. Outra influência importante pode ser a própria maternidade: “Acho que ser mãe pode ter me deixado mais animada, e isso refletiu no disco”, pondera Stela, que assume a inspiração direta do filho Vítor em pelo menos música, “Lígia Hello Kitty”. As composições do disco são divididas com o marido Luciano Buarque – “Ele não gosta muito de aparecer, mas é um trabalho em conjunto, no final das contas”, explica a cantora, que diz se concentrar mais na parte musical enquanto Luciano trabalha boa parte das letras, em inglês e português.

Ao vivo
Outro objetivo atingido com o álbum é claro: “Mustang bar” é quase como um show ao vivo da do grupo que acompanha Stela. Clayton Martin e Missionário José, os produtores do disco, não se conheciam antes das gravações, mas acabaram integrando a mesma banda. Ao vivo, soam mais pesados e quase psicodélicos – “Eu gosto de fazer show barulhento”, admite a cantora. Paralelamente ao álbum, que tem show de lançamento marcado para o dia 6 de junho em São Paulo, no Espaço +Soma (Rua Fidalga, 98), Stela deve continuar lançando sua série de EPs virtuais que começou em 2008 com um conjunto de covers do compositor norte-americano Daniel Johnston. “Eu gosto do disco físico, do álbum pensado, com músicas escolhidas a dedo, mas é legal também ouvir esses bônus”, explica Stela. “Acabei de comprar uma reedição de um disco do Beck que vem com 18 faixas extras! Eu gosto disso nos meus artistas favoritos e quero repetir – e o melhor meio é on-line”. “Brand new robots” é o nome do mais recente desses EPs virtuais. Com a faixa-título retirada do novo álbum, o EP já pode ser baixado aqui e é um bom aperitivo para quem quiser ter uma ideia do que vai encontrar dentro do “Mustang Bar”.
Amauri Stamboroski Jr. Do G1, em São Paulo

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Jonas Brothers adiam show no México por causa da nova gripe


Os Jonas Brothers adiaram o show que o trio faria na Cidade do México no próximo domingo (17), de acordo com uma nota publicada pela Arena Monterrey, onde a apresentação seria realizada. A nova data para o show dos irmãos Jonas na cidade é 31 de julho.
Segundo o site da revista “Billboard”, o adiamento se deve às “medidas sanitárias tomadas em todo o México relacionadas ao surte da gripe A (H1N1)”. A banda faria dois shows no dia, que terão os horários mantidos na nova data – um às 15h e outro às 19h30.
“Sabemos que a situação está se estabilizando e que muitos fãs viajam longas distâncias para viver a experiência de ver um show dos Jonas Brothers”, diz a nota.
O número de casos da nova gripe pelo mundo atinge 6.497 em 33 países, segundo relatório divulgado nesta quinta-feira (14) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Vinte e quatro horas antes, havia 5.728 casos.
O Jonas Brothers se apresenta no Brasil nas próximas semanas, com shows no Rio de Janeiro (no dia 23 de maio) e em São Paulo (24).
Do G1, em São Paulo

Paul Rodgers anuncia fim de parceria com Queen


O vocalista Paul Rodgers anunciou que encerrará sua parceria com os membros da banda britânica de rock Queen, na qual se integrou em 2004 para ocupar o lugar de Freddy Mercury, morto em 1991.
Em declarações à revista "Billboard", Rodgers disse que daria um tempo, embora não descarte se unir de novo a Brian May e Roger Taylor caso o chamem "para algum evento beneficente ou algo assim". "Disso eu gostaria", completou.
Rodgers, que começa um tour pelos Estados Unidos com a banda Bad Company no fim do ano, se uniu a May e Taylor e juntos fizeram várias excursões, além de gravar o disco "Cosmos rocks", em 2008.
O músico, que pertenceu a várias formações, "era um dos cantores favoritos de Mercury", segundo disse uma vez o baterista Roger Taylor.
A reunificação do Queen com a chegada de Rodgers no final de 2004 se tornou um dos maiores eventos da indústria musical. Após isso, o grupo iniciou, em 2005, sua primeira turnê desde a morte de Mercury.
Da EFE

Guitarrista do Oasis ‘retira o que disse’ e volta a elogiar o Brasil


Depois de reclamar do espaço para shows no Brasil (questionando o que a banda "tentaria provar" tocando em lugares como Curitiba e Porto Alegre), Noel Gallagher, guitarrista do Oasis, voltou a elogiar o Brasil no blog oficial da banda. O líder do grupo diz que “retira o que disse ontem”, e conta que o show em Porto Alegre foi “incrível”, completando: “A noite foi maravilhosa. Maravilhosa. Maravilhosa”. “Até o (tecladista) The Shroud tinha um cartaz para ele na plateia. Era a cabecinha cabeluda dele recortada em papelão. Abaixo havia a legenda, “JESUS”. Simples. Lindo”, continua Gallagher. Ele ainda diz que não quis permanecer no camarim após o show porque está escrevendo novas músicas – só a parte latino-americana da turnê já renderam cinco novas músicas, segundo o guitarrista. Gallagher termina o texto agradecendo aos fãs: “Falo diretamente com vocês, pessoas da América do Sul. Vocês foram realmente maravilhosos. Foi um privilégio tocar para vocês. As memórias desta pequena turnê vão permanecer comigo por um longo tempo”, escreve, finalizando com um cumprimento nas línguas oficiais do continente: “Mucho gracias e obrigado”. No Brasil, o Oasis se apresentou em Porto Alegre (no dia 12 de maio), Curitiba (10), São Paulo (9) e Rio de Janeiro (7).
Do G1, em São Paulo

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Bettye LaVette, que se apresentou na posse de Obama, canta em SP


Considerada uma diva da soul music, a cantora Bettye LaVette, que se apresentou na cerimônia de posse do presidente americano Barack Obama, em janeiro, faz show em São Paulo neste sábado (16) no Citibank Hall, dentro da programação do Bridgestone Music Festival – a abertura será da Tok Tok Tok Soul Band. O evento também traz ao Brasil o baterista Jimmy Cobb, que participou das gravações do álbum clássico “Kind of blue, de Miles Davis. Nascida em Muskegon, Michigan, Bettye LaVette cresceu em Detroit. Tinha apenas 16 anos, em 1962, quando gravou o single “My man - He’s a loving man”, que chegou ao top 10 da parada de R&B.

O sucesso imediato a levou a dividir turnês com astros do soul, como James Brown e Otis Redding. Em 1965, voltou ao hit parade com “Let me down easy”, que se tornou seu tema musical.
No fim do ano passado, a cantora roubou a cena em um tributo a Roger Daltrey e Pete Townshend, da banda The Who, com uma espetacular versão de “Love reign o'er me”. “Ela foi fenomenal”, elogiou Dave Grohl, do Foo Fighters. “Quando ela cantou, a plateia ficou silenciosa. Foi inacreditável.” O mais novo trabalho de Bettye LaVette é o EP “A change is gonna come sessions”, com seis faixas do mestre da soul music Sam Cooke. O disco será lançado em formato digital no dia 16 de junho. Bettye LaVette Quintet Onde: Citibank Hall, Al. dos Jamaris, 213, Moema, tel. (11) 2846-6000 Quando: sábado (16), às 21h30 Quanto: R$ 40 a R$ 100.
Do G1, em São Paulo

Baixista do Pearl Jam é ferido em assalto


Jeff Ament, baixista do Pearl Jam, foi vítima de um assalto violento em Atlanta durante as gravações do nono álbum de inéditas do grupo norte-americano. O crime aconteceu próximo ao estúdio Southern Tracks Recording no dia 27 de abril, e só foi divulgado agora pelo site da revista “Rolling Stone”. Segundo um relatório de polícia citado pela revista, Ament e um funcionário da banda saíam pela porta de trás do estúdio quando foram surpreendidos por três homens armados com facas e usando máscaras. Eles roubaram US$ 3.000 em dinheiro e US$ 4.320 em bens de Ament. O baixista ainda teria sido perseguido e atirado no chão, ganhando uma laceração na cabeça que teria sido tratada por paramédicos. Os agressores roubaram até o passaporte de Ament e fugiram em um carro preto – o crime foi gravado por câmeras de segurança próximas, mas nenhuma prisão foi feita. O Pearl Jam se recusou a comentar o assalto.
Do G1, em São Paulo

Guitarrista do Oasis reclama de shows no Brasil em blog


Noel Gallagher, guitarrista do Oasis, colocou um novo texto no blog oficial da banda no MySpace. Nele, o líder do grupo reclama dos shows que fez em Curitiba e em Porto Alegre: “Curitiba foi ótimo. O show, pelo menos, foi. Não entendo o que tentamos provar tocando em lugares como aquele e como em Porto Alegre”. Gallagher também compara a turnê brasileira com o show da banda em Buenos Aires, na Argentina, onde tocaram no estádio do River Plate: “Se todo mundo na Argentina viaja até Buenos Aires para fazer parte de uma das maiores noites de todos os tempos (não estou brincando, você deveria estar lá!), eu não vejo por que isso não poderia acontecer no Brasil”. Para o guitarrista, quem sai em desvantagem são os espectadores. “São os fãs que saem perdendo, se quiser saber a minha opinião. Um show em um palco desmontável em um estacionamento nunca vai ser comparável ao barulho e cores de um estádio”, explica, completando: “Ainda assim, as apresentações foram ótimas. Poderiam ter sido melhores”. O Oasis terminou sua turnê brasileira nesta terça (12) com um show no Gigantinho, em Porto Alegre. Antes, tocou na Arena Expotrade em Curitiba (10), na Arena Anhembi em São Paulo (9) e no Citibank Hall no Rio de Janeiro (7).

Cantora pernambucana cria projeto colaborativo para celebrar o dia 13


13 meses, 13 músicas, um álbum e todos os compositores do mundo – esse é o novo objetivo da cantora pernambucana radicada em São Paulo, Lulina, que lançou na quarta-feira (13) o projeto “Meu dia 13”. A ideia é simples: durante todo o dia 13 de cada mês, amigos, parentes, fãs e anônimos podem enviar frases que descrevam o que aconteceu em sua vida ao longo daquelas 24 horas. Em um mês, Lulina compõe uma música usando as melhores frases, dando coautoria aos autores das respectivas sentenças. A nova música vai ao ar no dia 13 do mês seguinte, quando são abertas as inscrições para a frase da próxima canção. “O projeto nasceu depois da temporada ‘Lulina e a maior banda do mundo’,onde eu convidava o público a participar dos arranjos ao vivo das canções. O resultado foi muito bom – tem coisas que ficaram meio bagunçadas, mas muitas ficaram incríveis – e resolvi trazer isso para as composições”, explica a cantora. O dia 13 tem um significado especial: “Eu queria dividir com as pessoas esse gosto que tenho pelo 13. Muito do que eu faço tem o 13, ele sempre me deu sorte – claro que eu não quero virar um Zagallo da vida, mas realmente tenho esse carinho com o número”.

Álbum

Lulina (pseudônimo de Luciana Lins) quer transformar as faixas em álbum depois de 13 meses, com direito a festa de lançamento juntando todos os “compositores”. “Vai ter gente que ‘escreveu’ a mesma música se encontrando pela primeira vez”, imagina. Ela não tem problemas com gravações rápidas: prolífica, já lançou quase dez álbuns, todos produções caseiras. Seu primeiro disco ‘de verdade’ deve entrar na fábrica na próxima semana. Com 18 faixas, “Cristalina” é um “best of” da carreira de Lulina até agora, e será lançado pelo selo Yb.
Mas o álbum não vai ser só um CD: Lulina diz que ele terá um “mapa do tesouro”, mostrando como os fãs podem conseguir material extra (que poderá incluir mp3, vídeos e até uma fita cassete). Para conhecer mais sobre o projeto e quem sabe participar da composição do mês de junho, é só acessar o blog oficial da cantora.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Música de Sandy está entre as mais tocadas nas rádios do Canadá

“Scandal”, música da dupla Crossover com vocal da cantora Sandy, é sucesso nas rádios do Canadá. Segundo a parada de dance music da revista “ZipDJ” de maio, a faixa é a décima terceira mais tocada nas emissoras do país.

A composição entrou recentemente na programação das emissoras canadenses e está na frente de artistas como Guru Project, Katy Perry e Christina Aguilera.

Sandy colocou sua voz na faixa “Scandal” e assinou como "Miss S". A música foi icluída no CD de música eletrônica intitulado “Humanized”, vencedor do Prêmio Cool Awards (da revista “Cool Magazine”) do ano passado na categoria álbum do ano.

O projeto Crossover é composto pelo DJ Julio Torres e pelo violinista Amon Lima, da Família Lima. O músico esclarece que a gravação foi uma feliz coincidência.

"A ideia era gravar com o Rogério Flausino, do Jota Quest. Fomos para o estúdio da família Lima, em Vinhedo, e como a Sandy é amiga do Flausino, foi assistir a gravação. Ela acabou escrevendo uma das músicas - a 'Scandal'", relatou.
Clik no link e baixe a musica "Scandal" http://www.4shared.com/file/89187960/28f7e0c7/crossover_live_feat_sandy_-_scandal_viktor_mora_and_naccarati_remix_.html?s=1
Do G1, em São Paulo

Mariah Carey vai tocar no Brasil em outubro

A cantora Mariah Carey vai se apresentar no Rio de Janeiro em outubro durante o evento Fashion Rocks, que promete combinar música e moda, com desfiles de grandes estilistas internacionais. Versace, Marc Jacobs e a marca brasileira Lenny já estão confirmados para o evento, marcado para 23 e 24 de outubro, no Hotel Copacabana Palace e no Jockey Club do Rio, respectivamente.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (13) durante coletiva de imprensa do Fashion Rocks, no Hotel Copacabana Palace. Os organizadores do evento afirmam que Mariah Carey é apenas a primeira atração musical anunciada. Outros nomes devem ser anunciados nas próximas semanas.

O Fashion Rocks é um evento internacional que começou em Londres em 2003 e hoje tem edições em toda a Europa e nos EUA, em que já se apresentaram Jamiroquai, Elton John, Bryan Adams, Foo Fighters e outros. Estilistas como Calvin Klein e Giorgio Armani também já participaram.

A edição brasileira do evento, a primeira da América Latina, tem consultoria de Paulo Borges, criador do São Paulo Fashion Week, e de uma equipe internacional que conta com Christian Lamb, diretor geral de turnês de Madonna, Coldplay e Lenny Kravitz.

Carla Meneghini
Do G1, no Rio

G1 já viu: Filme leva fãs do Jonas Brothers para a primeira fila do show

O grande sonho dos fãs do trio norte-americano Jonas Brothers finalmente está ao alcance de todos – pelo menos na versão cinematográfica. Usando a tecnologia 3D, o filme "Jonas Brothers: The 3D concert experience" coloca cada um dos espectadores na primeira fila de um show do grupo – com direito a uma boa olhada sobre o que rola nos bastidores.
O longa estreia no Brasil no dia 29 de maio, depois dos shows da banda no Rio de Janeiro (23) e em São Paulo (24), e traz participações especiais das divas teen Demi Lovato (em “This is me”) e Taylor Swift (“Should’ve said no”). Mas para as fãs, a grande atração é mesmo Joe, Nick e Kevin Jonas que, graças à tecnologia 3D, parecem tão próximos que podem até ser tocados.
O show parece tão real que as fãs vão gritar alto quando Joe olhar para elas, bater palmas quando os irmãos pedirem e vão cantar todas as músicas junto com os ídolos. Além do show, também é possível conhecer um pouco do mundo que circula os Jonas Brothers: fãs na fila há dias choram, pedem autógrafos, enfrentam a chuva, erguem cartazes e gritam.
Por trás de tudo, os irmãos se impressionam com o tamanho do fanatismo, mas tentam seguir com a vida como qualquer jovem que trabalha muito. No backstage, um dos momentos favoritos das tietes do grupo deve ser quando eles aparecem trocando de roupa entre uma música e outra.
O efeito 3D também é bem explorado ao longo do filme: dá-lhe chuva de espuma, palhetas e baquetas para a galera, Nick Jonas apontando o dedo bem para a sua cara, fogos de artifício (saindo do palco e até das guitarras) e outras peripécias.
O único porém são os glowsticks nas mãos das garotas das primeiras filas do show que foi filmado, que ficam muitas vezes atrapalhando a visão. Mesmo assim, é um filme que as fãs vão amar – e, devido aos gritos esperados, para o qual os pais vão ter que reservar mais um pouquinho de paciência.
Amauri Stamboroski Jr.
Do G1, em São Paulo

Michael Jackson pode ganhar US$ 50 milhões com shows em Londres

Michael Jackson pode levar para casa mais de US$ 50 milhões com sua ansiosamente aguardada série de 50 concertos na 02 Arena de Londres, suas primeiras apresentações em 12 anos, revelam cálculos da Billboard.
A série de concertos vai começar em 8 de julho, e o chamado "Rei do Pop" vem ensaiando em Burbank, Califórnia, há quatro semanas.
O preço médio dos ingressos é US$ 115, e o espaço acomoda cerca de 15 mil pessoas por show, o que resultará numa renda bruta de mais ou menos US$ 90 milhões para a série de shows. As vendas de pacotes premium e VIP e vendas secundárias vão elevar o total bruto para mais de US$ 100 milhões. As vendas de produtos relacionados aos concertos podem render outros US$ 15 milhões.
Pelo contrato fechado, Michael Jackson ganhará uma participação na receita líquida com ingressos. Pelos cálculos da Billboard, embora a produtora e promotora AEG Live não tenha confirmado a informação, isso significa que o cantor ganhará mais de US$ 50 milhões apenas com a venda de ingressos.
A empresa está pagando a conta de US$ 20 milhões da produção.

Duas horas de show
O executivo-chefe da AEG Live, Randy Phillips, disse à Billboard: "Originalmente quisemos limitar cada show para 90 minutos, mas Michael tem tantas canções obrigatórias em seu repertório que agora cada concerto já terá mais de duas horas."
O executivo não quis revelar detalhes sobre a produção, mas disse que o público pode esperar uma experiência multimídia que será "a mais avançada jamais empregada em uma turnê. Estamos usando tecnologia nunca antes utilizada em entretenimento ao vivo".
Jackson e seus assessores não estão preocupados com a possibilidade de uma ação judicial que tente criar obstáculos aos shows. Um promotor musical disse na segunda (11) que Michael Jackson havia fechado um contrato anterior para apresentar-se em julho de 2010 com seus irmãos do Jackson Five e sua irmã Janet Jackson. Os termos desse contrato o impediriam de fazer uma apresentação antes disso.
Phillips disse que a alegação é "totalmente sem mérito e não causou impacto algum aos ensaios. Temos um contrato legítimo e ele vai se apresentar".
Da Reuters

terça-feira, 12 de maio de 2009

Eminem diz que não usa drogas há mais de um ano


O rapper americano Eminem confessou abertamente sua dependência de drogas, atribuindo ao vício meia década passada sem lançar um disco novo, mas assegurando que está limpo há mais de um ano, quando decidiu submeter-se a uma drástica desintoxicação.
Prestes a lançar o álbum de inéditas "Relapse", Eminem reconhece que a longa pausa sem gravar foi porque "sofria de uma forte dependência das drogas".
"Tomava pastilhas como Vicodin, Ambien e Valium. Tinha de me recuperar física e mentalmente para pensar em um retorno."
"Esta é minha primeira visita à Europa livre de drogas. Há mais de um ano que estou limpo e me sinto realmente bem", explicou o rapper em entrevista realizada em Bergisch Gladbach e publicada nesta segunda (11) pelo jornal "Bild".
O artista de 36 anos acrescentou ainda que para deixar as drogas precisou de um longo processo, cinco ou seis anos. "O mais importante que aprendi é que alguém deve estar disposto a mudar. Ninguém pode tomar essa decisão por si".

'Sou um viciado, aceitei e superei'

"Certamente minha família desejava que eu deixasse as drogas, mas meu problema era que não queria me submeter de novo a uma desintoxicação. Minha primeira experiência foi tão terrível que resistia a repeti-la", comenta.
Tive sorte de encontrar um bom hospital com um bom médico onde me desintoxicaram. "Então tomei a decisão de que (o mundo da droga) acabou para sempre".
"Parte da minha cura foi por ser sincero comigo mesmo. Também perante minha família e meus amigos", confessou ele ao jornal, no qual ressalta não achar que as pessoas se surpreendessem pelo fato de que fora um drogado.
"Já não quero esconder nada. Sou um viciado, aceitei e superei", afirmou o rapper, comentando que sentiu que recuperava sua capacidade criativa em junho do ano passado, quando estava limpo havia dois meses.
Da EFE

Jonas Brothers lançam single do novo disco na internet


"Paranoid", primeiro single do novo álbum do Jonas Brothers, já pode ser ouvido na página do trio no MySpace. O disco “Lines, vines and trying times” será lançado oficialmente no dia 15 de junho.
Os nomes das músicas do novo trabalho são: "World War III", "Paranoid", "Fly with me", "Poison Ivy", "Hey baby", "Before the storm", "What did I do to your heart", "Much better", "Black keys", "Don’t charge me for the crime", "Turn right", "Don’t speak" e "Keep it real".
“O título do disco é um pouco de poesia que surgiu quando estávamos no set do nosso programa [‘JONAS’, que estreia no próximo mês no Disney Channel]”, afirmou Nick Jonas em entrevista recente à revista americana "Rolling Stone".

“Nunca fiquei tão animado com um de nossos trabalhos”, afirmou o guitarrista Kevin Jonas no twitter oficial do grupo.Para promover o álbum, o trio entra em uma turnê mundial, passando inclusive pelo Brasil, com shows no Rio de Janeiro e em São Paulo nos dias 23 e 24 de maio, respectivamente. Além do disco e da turnê, os irmãos fazem o papel dos protagonistas da série “JONAS”, gravada para o canal Disney. Na série, os irmãos Lucas (seus personagens) têm de lutar para equilibrar sua vida normal com o cotidiano de popstars.
Do G1, em São Paulo

Na TV, Susan Boyle diz que ‘ama cada segundo’ da fama


A revelação da música britânica Susan Boyle apareceu através de um link de vídeo no programa de TV da apresentadora norte-americana Oprah Winfrey, na noite de segunda-feira (11). Em uma das raras entrevistas que deu desde que apareceu pela primeira vez no programa “Britain’s got talent”, Boyle falou sobre as mudanças na sua vida, dizendo que “ama cada segundo” da fama. “Eu sou reconhecida na rua, me pedem autógrafos. Eu recebi um punhado de cartas e outro tanto de cartões postais de todo o mundo
Boyle afirmou que não se acostumou completamente à popularidade: “Ainda preciso de um tempo para me acostumar. As coisas aconteceram rápido demais”. Comentando sobre o seu novo visual, confessa que mudou um pouco, “mas foi apenas para me agradar, como qualquer outra mulher faria”. Mais nova de uma família de nove irmãos, Boyle contou que começou a cantar em corais aos 12 anos de idade. “Eu não aprendia com muita facilidade na escola, então começar algo como canto foi uma boa maneira de me esconder enquanto tentava aumentar minha autoconfiança.” Sua mãe, que a ajudou a entrar no mundo da música, morreu há dois anos, e Susan ficou por algum tempo sem cantar (“Eu estava tentando lidar com a dor”), mas acabou usando sua voz para ajudar com o processo de luto: “É uma recuperação muito lenta. Uma das razões de me inscrever no programa foi para testar se eu conseguiria me apresentar na frente de uma plateia novamente”. Boyle virou assunto no mundo todo ao participar do show de calouros “Britain’s got talent”. Com idade mais avançada do que a média dos competidores e fora dos padrões de beleza, ela foi motivo de chacota ao pisar no palco. No entanto, deixou todos boquiabertos ao soltar a encantadora voz, apresentando “I dreamed a dream”, do musical “Les Misárables”.
Do G1, em São Paulo

Michael Jackson pode encarar ação legal para cantar em Londres


Um promotor musical pretende mover uma ação para impedir Michael Jackson de apresentar-se em Londres este ano, afirmando que um contrato firmado pelo "rei do pop" o impede de apresentar-se até julho de 2010, disse nesta segunda-feira (11) o diretor da empresa de promoções.
A AllGood Entertainment Inc., de Nova Jersey, afirma que em novembro assinou um contrato com o empresário de Jackson, Frank DeLeo, pelo qual o cantor se comprometeu a apresentar-se em julho de 2010 com seus irmãos do grupo Jackson Five e sua irmã Janet Jackson.
Pelos termos do acordo, Michael Jackson não poderia fazer outro concerto antes do show de reencontro da família Jackson, disse Patrick Allocco, sócio gerente da AllGood Entertainment.
A AllGood Entertainment enviou uma carta a Jackson em março, avisando-o que não deve fazer uma série de 50 apresentações na 02 Arena de Londres com a promotora de shows AEG. Os shows estão previstos para começar em julho.
Representantes de Michael Jackson e da AEG não retornaram as ligações pedindo seus comentários.

'Zero cooperação'

Allocco disse que o plano de sua empresa de mover uma ação numa corte federal se deve às tentativas fracassadas de negociar com Jackson e chegar a um acordo que permitisse a realização dos concertos em Londres.
"Até agora tivemos zero cooperação de qualquer pessoa. Frank DeLeo se nega a honrar nosso acordo, e é por isso que vamos abrir o processo judicial até o fim da semana", disse Allocco.
A AllGood Entertainment disse que seu show único com Michael Jackson está marcado para 3 de julho de 2010 no Texas Stadium em Irving, Texas. O concerto será disponibilizado como evento pay-per-view na internet, disse Allocco.
Ainda segundo Allocco, Jackson pode ganhar até US$ 30 milhões com o show.
"Trinta milhões de dólares por um show é algo inusitado, e é por isso que estamos tão frustrados", disse ele. "Frank DeLeo está se contrapondo em nosso caminho. A AEG vem constantemente frustrando nossa possibilidade de ver esse show se realizar."
A série de concertos previstos de Michael Jackson em Londres também vem sendo anunciada como inusitada. A AEG já declarou que os shows, em seu conjunto, vão atrair o maior público que um artista isolado já teve em uma só cidade.
Da Reuters

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A VIDA DE BOB MARLEY


O ano de 1945 foi um grande ano. Foi em 45 que, depois de nove anos de uma guerra que matou milhões de pessoas em todo o mundo, finalmente a paz voltou a reinar na Terra. Em todos os cantos do planeta as pessoas se abraçaram e puderam comemorar o final do mais triste episódio da história da humanidade. Milhares de filhos voltaram para suas casas, famílias se reencontraram e a construção de um novo tempo começou. Entretanto, em 1945 houve outro grande acontecimento, que só alguns moradores da pequena vila de Nine Mile, interior rural da Freguesia de St. Ann (Santa Ana), no norte da Jamaica, comemoraram. Foi no dia 6 de fevereiro desse ano que lá nasceu o menino Robert Nesta Marley, filho de Cedella Booker, uma garota negra de apenas dezoito anos, e do Capitão Norval Marley, do Regimento Britânico das Índias Ocidentais, um inglês branco de 50 anos de idade que, devido a pressões de sua família na Inglaterra, apesar de ajudar financeiramente pouco conheceu o filho. Mas para entender melhor a história desse menino é preciso voltar um pouco mais no tempo.
Apesar da escravidão ter sido abolida na Jamaica em 1834, aqueles dias de sofrimento ainda estão na memória dos descendentes de africanos e, misturados com os costumes ingleses, fazem parte da cultura da ilha. Já no começo do século passado a herança africana começava a ter expressão política com Marcus Garvey, um pastor jamaicano que fundou a Associação Universal para o Desenvolvimento do Negro. A organização defendia a criação de um país negro, livre da dominação branca, na África, que recebesse de volta todos os descendentes de africanos exilados na América. Foi inclusive com esse intuito que Garvey chegou a fundar uma companhia de navegação a vapor, a Black Star Line. Mas Marcus Garvey é lembrado na Jamaica também por outro motivo. O pastor, nas suas pregações, costumava repetir uma profecia que logo se espalhou entre a população negra. Ele dizia que logo na África surgiria um Rei negro, o 225º descendente da linhagem de Menelik, o filho do rei Salomão e da rainha de Sabá, que libertaria a raça negra do domínio branco. Anos depois esse rei apareceu. Em 1930 Ras Tafari Makonnen foi coroado Imperador da Etiópia e passou a se chamar Hailè Selassiè. No mesmo momento, os seguidores de Garvey na Jamaica passaram a acreditar que a profecia houvesse sido cumprida e começaram uma nova religião chamada Rastafari. Anos mais tarde, essa religião seria espalhada pelo mundo através da música de um menino chamado Bob Marley.
Por volta da década de 50, a capital Kingston era a terra dos sonhos dos habitantes das zonas rurais da Jamaica. Apesar da cidade não ter muito trabalho a oferecer, multidões se dirigiam para lá para fatalmente engrossarem a população das favelas que já cresciam no seu lado oeste. A maior e mais miserável dessas favelas era Trench Town (ou Cidade do Esgoto), assim chamada por ter sido construída sobre as valas que drenavam os dejetos da parte antiga de Kingston. E foi para lá que Dona Cedella se mudou junto com seu filho no final dos anos 50. O menino cresceu nesse ambiente junto com outros meninos de rua e, em especial, seu amigo Neville O’Riley Livingston, mais conhecido como Bunny, com quem começou a tocar latas e guitarras improvisadas em casa. O som que os dois garotos faziam era influenciado pelas emissoras do sul dos Estados Unidos que conseguiam captar nos seus rádios e que tocavam músicas de artistas como Ray Charles, Curtis Mayfield, Brook Benton e Fats Domino, além de grupos vocais como The Drifters que tinham muita popularidade na Jamaica. Nessa época, Bob conseguiu um emprego numa funilaria, mas já tinha a música como grande objetivo de sua vida. A busca desse objetivo ganhou dedicação exclusiva quando uma fagulha da solda com que trabalhava queimou seu olho. O acidente não teve gravidade mas o fez largar o emprego e investir unicamente no aperfeiçoamento da sua música com Bunny. Eles eram ajudados por Joe Higgs, um cantor que apesar de já possuir uma certa fama na ilha ainda morava em Trench Town e dava aulas de canto para iniciantes. Numa dessas aulas Bob e Bunny conheceram outro jovem músico chamado Peter McIntosh. Em 1962 Bob Marley foi escutado por um empresário musical chamado Leslie Kong que, impressionado, o levou a um estúdio para gravar algumas músicas. A primeira delas “Judge Not” logo foi lançada pelo selo Beverley’s. No ano seguinte Bob decidiu que o melhor caminho para alcançar o sucesso era em um grupo, chamando para isso Bunny e Peter para formar os "Wailing Wailers". O novo grupo ganhou a simpatia do percussionista rastafari Alvin Patterson, que os apresentou ao produtor Clement Dodd. Na metade de 1963 Dodd ouviu os Wailing Wailers e resolveu investir no grupo. O ritmo da moda na Jamaica então era o Ska que, com uma batida marcada e dançante, misturava elementos africanos com o rhythm & blues de New Orleans e que tinha Clement “Sir Coxsone” Dodd como um dos seus mais famosos divulgadores. Os Wailing Wailers lançaram o seu primeiro single, “Simmer Down”, pela gravadora Coxsone no fim de 1963 e em janeiro a música já era a mais tocada na Jamaica, permanecendo nessa posição durante dois meses. O grupo então era formado por Bob, Bunny, Peter, Junior Braithwaite e dois backing vocals, Beverly Kelso e Cherry Smith.
Nessa época chegou pelo correio a passagem que Dona Cedella, que tinha se casado novamente e mudado para Delaware nos Estados Unidos, conseguiu comprar após muito esforço para juntar dinheiro. Ela desejava dar a Bob uma nova vida na América, mas antes da viagem ele conheceu Rita Anderson e em 10 de fevereiro de 1966 eles se casaram. Marley passou apenas oito meses com a mãe antes de retornar à Jamaica, onde começou um período que teve importância especial no resto de sua vida. Bob chegou em Kingston em outubro de 66, apenas seis meses depois da visita da Sua Majestade Imperial, o Imperador Hailè Selassiè, da Etiópia, que trouxe nova força ao movimento Rastafari na ilha. O envolvimento de Marley com a crença Rastafari também estava crescendo e, a partir de 67, sua música começou a refletir isso. Os hinos dos Rude Boys deram lugar a uma crescente dedicação às canções espirituais e sociais que se tornaram a pedra fundamental do seu real legado. Bob, então, convidou Peter e Bunny para novamente formarem um grupo, dessa vez chamado “The Wailers”. Rita também começava sua carreira como cantora com um grande sucesso chamado “Pied Piper”, um cover de uma canção pop inglesa. A música jamaicana, entretanto, havia mudado. A frenética batida do Ska estava dando lugar a um ritmo mais lento e sensual chamado Rock Steady. A nova crença Rastafari dos Wailers os colocou em conflito com Coxsone Dodd e, determinados a controlar seu próprio destino, os fez criar um novo selo, o Wail’N’Soul. Mas, apesar de alguns sucessos, os negócios dos Wailers não melhoraram muito e o selo faliu no fim de 1967. O grupo sobreviveu, entretanto, inicialmente como compositores de uma companhia associada ao cantor americano Johnny Nash que, na década seguinte, teria um grande sucesso com “Stir It Up”, de Bob.
Os Wailers então conheceram um homem que revolucionaria o seu trabalho: Lee Perry, cujo gênio produtivo havia transformado as técnicas de gravação em estúdio em arte. A associação Perry / Wailers resultou em algumas das melhores gravações da banda. Músicas como “Soul Rebel”, “Duppy Conqueror”, “400 Years” e “Small Axe” se não foram clássicos definiram a direção futura do reggae. Em 1970, Aston 'Family Man' Barrett e seu irmão Carlton (baixo e bateria, respectivamente) se uniram aos Wailers. Eles eram o núcleo da banda de estúdio de Perry e haviam participado de várias gravações do grupo. Os irmãos eram conhecidos como a melhor seção rítmica da Jamaica, status que continuariam ostentando pela década seguinte. Os Wailers eram então reconhecidos como grande sucesso no Caribe, mas internacionalmente continuavam desconhecidos.
No verão de 1971 Bob aceitou o convite de Johnny Nash para acompanhá-lo à Suécia, ocasião em que assinou contrato com a CBS, que também era a gravadora do americano. Na primavera de 72 todos os Wailers já estavam na Inglaterra, promovendo ostensivamente o single “Reggae on Broadway”, mas sem alcançar bom resultado. Como última tentativa Bob entrou nos estúdios da Island Records, que havia sido a primeira a dar atenção ao crescimento da música jamaicana, e pediu para falar com o seu fundador, Chris Blackwell. Blackwell conhecia a fama dos Wailers e o grupo estava fazendo uma proposta irrecusável. Eles estavam adiantando 4 mil libras para gravar um álbum e para que, pela primeira vez, uma banda de reggae tivesse acesso as mais avançadas técnicas de gravação e fosse tratada como eram as bandas de rock da época. Antes dessa proposta as gravadoras achavam que um grupo de reggae só vendia em singles ou compilações com várias bandas. O primeiro álbum dos Wailers, “Catch A Fire” quebrou todas as regras: era lindamente embalado e fortemente promovido. Era o começo de um longo caminho à fama e ao reconhecimento internacional. Embora “Catch A Fire” não tenha sido um hit instantâneo, o álbum teve um grande impacto na mídia. O ritmo marcante de Marley, aliado às suas letras militantes vinham com total contraste ao que estava sendo feito então. Além disso, a Island promoveu uma turnê do grupo na Inglaterra e nos Estados Unidos, o que era uma completa novidade para uma banda de reggae. Os Wailers chegaram em Londres em abril de 73, embarcando numa série de apresentações que mostraria sua qualidade como banda de shows ao vivo. Entretanto, após três meses, o grupo voltou à Jamaica e Bunny, desencantado com a vida na estrada, se recusou a tocar na turnê americana. No seu lugar entrou Joe Higgs, o velho professor de canto dos Wailers. A turnê americana incluía, além de algumas casas de show, a participação em alguns shows de Bruce Springsteen e Sly & The Family Stone, a principal banda de música negra americana do momento. Mas depois de quatro shows ficou claro que colocar os Wailers abrindo espetáculos poderia ser ruim para as atrações principais. A banda foi então para San Francisco, onde a rádio KSAN transmitiu uma apresentação ao vivo que só foi publicada em 1991, quando a Island lançou o álbum comemorativo “Talkin’ Blues”. Em 73 o grupo também lançou o seu segundo álbum pela Island, “Burnin’”, um LP que incluía novas versões de algumas das suas mais velhas músicas, como: “Duppy Conqueror”, “Small Axe” e “Put It On”, junto com faixas como “Get Up, Stand Up” e “I Shot The Sheriff” (que no ano seguinte se tornaria um enorme sucesso mundial na voz de Eric Clapton, alcançando o primeiro lugar na lista dos singles mais vendidos nos Estados Unidos). Em 74 Marley passou uma grande parte do seu tempo no estúdio trabalhando nas sessões que resultaram em “Natty Dread”, um álbum que incluía músicas como “Talkin’ Blues”, “No Woman No Cry”, “So Jah Seh”, “Revolution”, “Them Belly Full (But We Hungry)” e “Rebel Music (3 o’clock Roadblock)”. No início do próximo ano, entretanto, Bunny e Peter deixariam definitivamente o grupo para embarcar em carreiras solo enquanto a banda começava a ser conhecida por Bob Marley & The Wailers. “Natty Dread” foi lançado em fevereiro de 75 e logo a banda estava novamente na estrada. A composição harmônica perdida com a saída de Bunny e Peter havia sido substituída pelas I-Threes, um trio feminino composto pela esposa de Bob, Rita, além de Marcia Griffiths e Judy Mowatt. Entre os concertos, os mais importantes foram as duas apresentações no Lyceum Ballroom de Londres que até hoje são lembradas entre as melhores da década. Os shows foram gravados e logo o disco, junto com o single “No Woman, No Cry”, estava nas paradas de sucesso. Em novembro, quando Marley voltou a Jamaica para tocar num show beneficiente com Stevie Wonder ele já era obviamente o maior superstar da ilha. “Rastaman Vibrations”, o álbum seguinte, lançado em 76, atingiu o topo das paradas americanas e é considerado por muitos a mais clara exposição da música e das crenças de Bob. O LP incluía músicas como “Crazy Baldhead”, “Johnny Was”, “Who The Cap Fit” e, talvez a mais significativa de todas, “War”, cuja letra foi extraída de um discurso do Imperador Hailè Selassiè, nas Nações Unidas.
Com o sucesso internacional cresceu a importância política de Bob Marley na Jamaica, onde a fé Rastafari expressa por sua música alcançava forte ressonância na juventude dos guetos. Como forma de agradecimento ao povo da ilha, Bob decidiu dar um concerto aberto no Parque dos Heróis Nacionais de Kingston, em 5 de dezembro de 1976. A idéia era enfatizar a necessidade de paz nas ruas da cidade, onde as brigas de gangues estavam causando confusão e mortes. Logo depois do anúncio do show, o governo convocou eleições para o dia 20 de dezembro. Isso deu nova força à guerra no gueto e, na tarde do concerto atiradores invadiram a casa de Bob e o alvejaram. Na confusão os atiradores apenas feriram Marley, que foi levado a salvo às montanhas na cercania da cidade. Entretanto ele resolveu fazer o show de qualquer maneira e subiu ao palco para uma rápida apresentação em desafio aos seus agressores. Foi a última apresentação de Bob na Jamaica por oito meses. Logo após o show ele deixou o país para viver em Londres, onde gravou seu próximo álbum, “Exodus”.
Lançado no verão daquele ano, “Exodus” consolidou o status internacional da banda, ficando nas paradas da Inglaterra por 56 semanas seguidas e tendo seus três singles - “Waiting In Vain”, “Exodus” e “Jammin’” - com grandes vendagens. Em 78 a banda capitalizou novo sucesso com “Kaya”, que alcançou o quarto lugar na Inglaterra logo na semana seguinte do lançamento. O álbum mostrava um novo ângulo de Marley, com uma coleção de canções de amor e, claro, homenagens ao poder da “Ganja”. Do álbum foram extraídos dois singles: “Satisfy My Soul” e “Is This Love”. Ainda em 78 aconteceriam mais três eventos com extraordinária importância para Marley. Em abril ele voltou à Jamaica para o “One Love Peace Concert”, quando fez com que o Primeiro-Ministro Michael Manley e o líder da oposição Edward Seaga se dessem as mãos no palco. Ele foi então convidado para ir à sede das Nações Unidas, em New York, para receber a Medalha da Paz. E, no fim do ano, Bob visitou a África pela primeira vez, indo inicialmente ao Kenya e depois à Etiópia, o lar espiritual Rastafari. A banda havia recém terminado uma turnê pela Europa e América que rendeu o segundo álbum ao vivo: “Babylon By Bus”. “Survival”, o nono álbum de Bob Marley pela Island foi lançado no verão de 1979. Ele incluía “Zimbabwe”, um hino para a Rodésia, que logo seria libertada, junto com “So Much Trouble In The World”, “Ambush In The Night” e “Africa Unite”. Como indica a capa, que contém as bandeiras das nações independentes, “Survival” foi um álbum em homenagem à solidariedade Pan-Africana. Em abril de 1980, o grupo foi convidado oficialmente pelo governo do recém libertado Zimbabwe para tocar na cerimônia de independência da nova nação. Essa foi a maior honra oferecida à banda e demonstrou claramente a sua importância no Terceiro Mundo. O próximo disco da banda, “Uprising”, foi lançado em maio de 80 e teve sucesso imediato com “Could You Be Loved”. O álbum também trazia “Coming In From The Cold”, “Work” e a extraordinária faixa de encerramento, “Redemption Song”. Os Wailers então embarcaram na sua maior turnê européia, quebrando recordes de público pelo continente. A agenda incluía um show para 100 mil pessoas em Milão, o maior da história da banda. Bob Marley & The Wailers eram a maior banda na estrada naquele ano e “Uprising” estava em todas as paradas da Europa. Era um período de máximo otimismo e estavam sendo feitos planos de uma turnê na América em companhia de Stevie Wonder no final do ano.
No fim da turnê européia Marley e a banda foram para os Estados Unidos. Bob fez dois shows no Madison Square Garden, mas logo após caiu seriamente doente. Três anos antes, em Londres, ele havia ferido o dedo do pé jogando futebol. O ferimento se tornou canceroso e, apesar de ter sido tratado em Miami, continuou a progredir. Em 1980, o câncer, em sua forma mais virulenta, começou a se espalhar pelo corpo de Bob. Ele controlou a doença por oito meses, fazendo tratamento na clínica do Dr. Joseph Issels, na Bavária. O tratamento de Issels era controvertido por só usar remédios naturais e não tóxicos e, por algum tempo, pareceu estabilizar a condição de Bob. Entretanto, repentinamente a luta começou a ficar mais difícil. No começo de maio ele deixou a Alemanha para voltar à Jamaica, mas não completou a viagem.
Bob Marley morreu num hospital de Miami na segunda-feira, 11 de maio de 1981. No mês anterior, Marley havia sido agraciado com a Ordem do Mérito da Jamaica, a terceira maior honra da nação, em reconhecimento à sua inestimável contribuição à cultura do país. Na quinta-feira, 21 de maio de 1981, o Honorável Robert Nesta Marley O. M. recebeu um funeral oficial do povo da Jamaica. Após o funeral - assistido tanto pelo Primeiro-Ministro como pelo líder da oposição - o corpo de Marley foi levado à sua terra natal, Nine Mile, no norte da ilha, onde agora descansa em um mausoléu. Bob Marley morreu aos 36 anos, mas a sua lenda permanece viva até hoje.
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