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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Documentos revelam censura a Roberto Carlos pela ditadura argentina

Músicas como Desayuno (Café da Manhã) e Los Botones (Os Botões) foram censuradas pelo regime militar por seu conteúdo.

Da BBC

O regime militar da Argentina censurou pelo menos seis músicas de Roberto Carlos, entre elas Desayuno (versão em espanhol de Café da Manhã), durante o período da ditadura, nos anos 70.

Um documento divulgado pelas autoridades argentinas lista cerca de 150 canções censuradas para a radiodifusão durante o período e inclui ainda músicas de Donna Summer, Rod Stewart, Eric Clapton e Pink Floyd.

A lista inclui canções de protesto mas, em grande parte, inclui também canções de teor supostamente sexual, ou que falam sobre o uso de drogas, como Cocaine, de Eric Clapton.

O documento foi divulgado pelo Comitê Federal de Radiodifusão (Comfer), o órgão estatal que controla o funcionamento e os conteúdos das emissoras de rádio e TV do país.

O chefe do órgão, Gabriel Mariotto, disse à BBC Mundo que a lista foi encontrada em um escritório do Comfer, quando se arquivavam outros documentos.

"Quando apareceu esta lista de temas censurados, me pareceu muito importante levá-la a público", disse Mariotto.

Censura

Além de Desayuno, as canções Tu Cuerpo, El Progreso, Los Botones, Ilegal, Imoral ou Engorda e Se busca, também de Roberto Carlos, foram censuradas ou classificadas como não aptas a serem tocadas durante o horário de "proteção ao menor", em que crianças e jovens poderiam estar escutando rádio.

Sob o título "canções cujas letras se consideram não aptas para ser difundidas pelos serviços de radiodifusão", estão incluídos outros clássicos da música internacional, como Light My Fire, do The Doors e Je T'aime... Moi Non Plus, do francês Serge Gainsbourg.

Além das músicas românticas, vários autores das chamadas "canções de protesto", como o chileno Victor Jara, a americana Joan Baez e o espanhol Victor Manuel aparecem entre os censurados.

Entre os argentinos, estão incluídos Leon Gieco e Maria Elena Walsh, cujas músicas se converteram em um hino à resistência.

E nem mesmo o tango escapou da censura argentina. La Bicicleta Blanca, de Astor Piazolla e Horacio Ferrer se encontra entre as músicas censuradas.

Disco do papa Bento 16 será mixado em Abbey Road

Álbum será lançado antes do Natal pela gravadora Geffen Records.
Voz foi gravada no Vaticano e durante as viagens papais a outros países.


O papa Bento 16: disco mixado em Abbey Road. (Foto: Reuters)

O papa Bento 16 já tem um site, seu próprio canal no YouTube e está na rede social do Facebook -- agora ele está prestes a lançar seu primeiro álbum.

O papa irá cantar liturgias e cantos e recitar passagens e orações em cinco línguas em um álbum que será lançado antes do Natal pela gravadora Geffen Records, o selo que assinou com o rapper Snoop Dog e a cantora de pop rock Ashlee Simpson.

O álbum apresentará nas vozes de fundo o coral da Academia Filarmônica de Roma junto com gravações modernas clássicas da Orquestra Filarmônica Real. O disco será mixado nos estúdios da Abbey Road, de Londres.

Colin Barlow, o presidente da Geffen Records, que pertence à Universal Music, de Vivendi, disse que não achava esquisito gravar um disco religioso em latim, italiano, português, francês e alemão em uma tradicional gravadora de música.

"Eu acho que nessa época e idade, como o público é, como eu sou, as pessoas são fascinadas por todos os tipos de música. Nós não temos inclinação para um tipo de música", disse à Reuters Television.

A voz do papa foi gravada na Basílica de São Pedro no Vaticano e durante as viagens papais a outros países.

Não é a primeira vez que um papa lança um álbum em uma grande gravadora. O papa João Paulo 2º lançou "Abba Pater" pela Sony Classical Music, em 1999.

O disco do papa Bento 16, "Alma Mater", será lançado em 30 de novembro e alguns procedimentos irão apoiar a educação musical para crianças pobres ao redor do mundo.

Reuters

Beyoncé e Lady Gaga lideram indicações ao VMA 2009

As duas artistas foram indicadas em nove categorias cada uma.
Video Music Awards acontece no dia 13 de setembro em Nova York.

A cantora revelação de 2009 Lady Gaga. (Foto: Divulgação)

A cantora de R&B Beyoncé e a principal revelação do pop em 2009 Lady Gaga lideram a lista de nomeações para o Video Music Awards, prêmio anual da MTV norte-americana, com nove indicações cada uma.

A cerimônia de entrega do Astronauta de Prata para os melhores videoclipes do ano ocorre no dia 13 de setembro no Radio City Music Hall, em Nova York. Os fãs podem votar em seus artistas favoritos no site da emissora até o dia da premiação. Taylor Swift, Pink, Green Day e Muse estão entre as atrações confirmadas no evento.

“Foi muita sorte o vídeo de ‘Single ladies’ ter alcançado uma conexão tão forte com as pessoas”, disse Beyoncé em entrevista ao site da MTV norte-americana. “Passei um bom tempo assistindo às versões enviadas por fãs do mundo inteiro. É muito bonito poder tocar as pessoas e dar vida a uma canção por meio de um clipe.”

Logo atrás das duas cantoras vem a princesinha do pop Britney Spears, com sete indicações pelos vídeos de “Womanizer” e “Circus”, incluindo as categorias vídeo do ano e melhor vídeo pop.

Os rappers Kanye West, Eminem e a banda inglesa Coldplay têm quatro indicações cada um.

Na categoria reveleção, ao lado de Lady Gaga estão Drake ("Best I ever had"), 3OH!3 ("Don't trust me"), Kid Cudi ("Day 'n' nite") e Asher Roth ("I love college").

As indicadas na categoria melhor vídeo são Lady Gaga ("Poker face"), Beyoncé ("Single ladies [Put a ring on it]"), Katy Perry ("Hot n cold"), Kelly Clarkson ("My life would suck without you"), Taylor Swift ("You belong with me") e Pink ("So what").

Veja todas as categorias no site do VMA.

Do G1, em São Paulo

Radiohead lança nova música sobre veterano de guerra

‘Harry Patch’ é homenagem a soldado britânico da Primeira Guerra.
Música pode ser baixada no site da banda por uma libra.

Thom York, vocalista do Radiohead, durante show no Brasil.. (Foto: Daigo Oliva / G1)

O Radiohead lançou on-line nesta quarta-feira (5) sua primeira música inédita desde "4 minute warning" e "Down is the new up", lados b do single da música “Nude”. A faixa se chama “Harry Patch (In memory of)”, e é uma homenagem ao veterano de guerra Harry Patch, que morreu aos 111 anos no dia 25 de julho – ele era o último britânico vivo que lutou na Primeira Guerra Mundial.

A música custa uma libra (R$ 3) e pode ser baixada no site oficial da banda. Toda a renda obtida com a música será revertida para a Royal British Legion, organização de caridade dedicada a ajudar os veteranos britânicos.

No site do grupo, o líder e vocalista Thom Yorke diz que conheceu a história de Patch após um depoimento do veterano para um documentário da rádio BBC há alguns anos. “A maneira como ele falava sobre a guerra teve um efeito profundo em mim”, explicou Yorke, “ele virou a inspiração para uma música que começamos a gravar semanas antes de sua morte. (...) Espero que a canção faça justiça à sua memória como último sobrevivente”.
Do G1, em São Paulo