
Já rotulado de “sambista indie”, o sempre melancólico Romulo Fróes se aproxima de ser a versão do século XXI de compositores “malditos” da MPB como Jards Macalé e Walter Franco com seu terceiro álbum. O duplo “No chão sem o chão” registra dois momentos – o primeiro disco, mais “roqueiro”, foi gravado em poucas tomadas, quase ao vivo, enquanto o segundo é mais diverso e plural. Com destreza, equilibra estilos, experimentos, melodias e um tanto de colaborações: dos parceiros Clima e Nuno Ramos à Velha Guarda da Nenê de Vila Matilde e o guitarrista Lanny Gordin. O álbum é praticamente irrepreensível ao longo de suas 32 músicas, e canções como “A anti-musa” e “Para fazer sucesso” estão desde já gravadas no cânone da música brasileira. (AMAURI STAMBORSKI JR.)
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